Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Correia Fagundes Costa, Margareth |
Orientador(a): |
Virgínia Leal, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7086
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Resumo: |
Esta dissertação traz um debate acerca da produção textual, discute conceitos e procedimentos relevantes para o fazer cotidiano da escrita na escola. Apresenta a produção escrita na perspectiva de Bronckart (1999) - ação produtiva, interativa e comunicativa; da Crítica Genética (BIASI, 1997), e a defende como ação que requer trabalho de investimentos em movimentos de escrita e reescritas, pelos procedimentos de revisão textual individual e coletiva. Sob orientação teórica de autores como Possenti (1996), Schneuwly (2004), Dolz, Schneuwly (1994), Marcuschi (2005, 2008), Rocha (2005), Geraldi (1991, 1993, 1997), esta pesquisa teve como objetivo entender o papel da revisão textual em textos reescritos por crianças. Como parte prevista no trabalho, foram realizados cinco encontros com uma turma da II fase do I ciclo (Ensino Fundamental), crianças na faixa etária de nove e dez anos de idade, para o trabalho de produção textual, revisão e reescritas, e consequente elaboração de uma coletânea de texto das crianças, tendo como temática a questão do Meio Ambiente. As crianças participaram de leituras, pesquisas, atividades coletivas e produziram textos que foram lidos pela pesquisadora, responsável por uma Leitura Colaborativa intervenções visando situar a criança ante questões de ordem linguística e textual-discursiva. Após essa Leitura colaborativa, estudos coletivos e atividades epilinguísticas, a criança era convidada a rever e reescrever seu texto. Ao longo desses encontros, foi constituído um corpus com quarenta textos infantis, vinte na primeira versão e vinte reescritos. A análise descritiva desses textos permitiu observar que o papel da revisão textual, orientada pela leitura colaborativa, é o de promover um reordenamento na reescrita, possibilitando investimentos significativos que contribuem na construção dos sentidos do texto. Por sua vez, a análise quantitativa demonstrou que há uma resposta positiva nos aspectos linguísticos e textuais-discursivos, sobretudo neste último. Observou-se que a revisão textual e a reescrita promovem na criança um comportamento discursivo consciente, favorecendo estratégias de autorregulação |