Análise do comportamento mecânico e biológico do bambu gigante (Dendrocalamus asper) tratado com cobre e boro
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1356 |
Resumo: | Com o aumento das demandas por materiais construtivos, alternativas se fazem necessárias para assegurar a sustentabilidade na exploração dos recursos naturais. Nesse meio, ao se apresentar em abundância na natureza agregando bom comportamento mecânico e extensa aplicabilidade, o bambu tem despertado interesse. No entanto, trata-se de um material que não possui boa resistência frente aos ataques dos organismos xilófagos, o que limita e prejudica seu uso. Dessa forma, são realizados tratamentos preservativos que muitas vezes esbarram na ineficiência ou no alto impacto ambiental apresentado no descarte das substâncias utilizadas. Atualmente os tratamentos baseados em boro são os mais estudados e utilizados, tendo como maior relevância o octaborato de sódio e o CCB, composto baseado na ação do boro juntamente com cobre e cromo. Neste trabalho, foi estudado o tratamento do bambu gigante sob imersão em “CB”, que atua com cobre (sulfato de cobre) e boro (ácido bórico), porém sem o cromo. Os colmos foram tratados por imersão por 7 dias com CB com Ácido bórico a 1% e Sulfato de cobre a 0,5%, CB com Ácido bórico a 2% e Sulfato de cobre a 1% e Octaborato (O) a 5%. Foi avaliada a resistência ao ataque acelerado dos fungos de podridão branca - Trametes versicolor, podridão parda - Gloeophyllum trabeum e Postia placenta por perda de resistência mecânica e perda de massa para os grupos tratados e não-tratados (N). Ademais, foram feitos testes de germinação de sementes de alface (Lactuta sativa) frente às soluções de CB, CCB e O sob diferentes diluições, de forma a simular a fitotoxicidade do descarte destes compostos póstratamento no solo. Os resultados de perda de massa variaram pouco de grupo para grupo, sendo todos classificados como “altamente resistentes”. Entretanto, os valores dos grupos CB e O se apresentaram similares diante de T. versicolor e G. trabeum; para P. placenta, O ofereceu menor resistência que N e CB. No teste de perda de resistência mecânica, avaliadas por ensaios de flexão estática, CB manifestou maiores Módulos de Ruptura que N e O diante de T. versicolor e maior que O frente ao G. trabeum; A capacidade de deflexão de O foi menor que N e CB nos três fungos. Dessa forma, foi possível notar que o ácido bórico com sulfato de cobre tem potencial eficácia no tratamento do bambu, exigindo mais testes para comprovação com maior suficiência. No teste de fitotoxicidade, todos os grupos testados se mostraram muito fitotóxicos, sendo necessárias altas diluições ou mesmo um pós-tratamento do efluente para minimizar o impacto ambiental do descarte. |