Impregnação da madeira de Ceiba pentandra (L.) Gaerth a partir de bioextratos e seu comportamento a agentes xilófagos.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22026 |
Resumo: | A resistência natural da madeira e sua preservação são os principais fatores que interferem na deterioração da madeira por organismos xilófagos. O presente estudo objetivou avaliar a eficiência de soluções extraídas das espécies nim (Azadirachta indica A. Juss) e angico-vermelho [Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul] no tratamento preservativo da madeira de sumaúma (Ceiba pentandra (L.) Gaerth.), expostas a agentes biodeterioradores da madeira. Analisou-se as retenções e a lixiviação das soluções preparadas com a folha de nim e a casca de angico-vermelho na madeira tratada. Foram selecionadas, aleatoriamente, cinco árvores adultas de angico-vermelho e cinco árvores adultas de nim, apresentando boas características fitossanitárias, selecionados em povoamentos naturais no município de Catingueira, estado da Paraíba. Os indivíduos foram escolhidos de forma semelhante em distribuição na área, visando contemplar toda a variabilidade do local. A madeira de sumaúma foi obtida em uma marcenaria localizada no município de Patos – PB. Posteriormente, a madeira do alburno foi desdobrada e transformada em corpos de prova com 1,0 x 1,0 x 15 cm (radial x tangencial x longitudinal). Foi realizado o preparo de três soluções preservantes, sendo duas extraídas das espécies vegetais angico-vermelho e nim e outra sendo um preservativo químico (CCB). No estudo foi utilizado o método por vácuo-pressão para o processo de impregnação dos tratamentos nos corpos de prova da madeira de sumaúma. Os corpos de prova foram avaliados de duas maneiras: através de ensaio em apodrecimento em campo e ensaio a cupim. A solução imunizante borato de cobre cromatado (CCB), na situação não lixiviado, apresentou os maiores valores de retenção, apresentando diferença estatística das demais soluções imunizantes. O CCB apresentou os maiores valores de massa residual para madeira de sumaúma após serem submetidos aos cupins xilófagos e ao ensaio de campo, diferindo estatisticamente das demais possíveis soluções imunizantes. O extrato da folha de nim, quando não lixiviado, apresentou resultados satisfatórios de massa residual. Para o teste com cupins, os valores semelhantes estaticamente aos encontrados para o CCB. Já o extrato da casca de angico-vermelho não se apresentou promissor, tanto no teste com cupins quanto o teste de apodrecimento. |