Atitudes das equipes de saúde da família frente ao paciente com comportamento suicida: estudo seccional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: LEOCADIO, Maria Aline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1727
Resumo: O suicídio é definido pela literatura como um comportamento autolesivo que resultou na morte do indivíduo. Este estudo objetivou analisar as atitudes dos profissionais das equipes de saúde da família da atenção primária frente ao comportamento suicida e analisar a influência das características sociodemográficas e ocupacionais dos profissionais sob as atitudes. Trata-se de um estudo seccional do tipo quantitativo. O presente estudo foi realizado em um município no interior do estado de Minas Gerais, nas unidades de atenção primária à saúde. A população do estudo foi constituída por 235 profissionais que compõem as equipes de saúde da família do município. Dois instrumentos foram utilizados para coleta de dados, sendo eles: questionário sociodemográfico e ocupacional; e o questionário de atitudes em relação ao comportamento suicida (QUACS). A coleta de dados ocorreu nas unidades de saúde no período de fevereiro à junho de 2023, e foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 21. Destes participantes, as categorias profissionais mais frequentes foram os agentes comunitários de saúde (54%), mulheres (92,3%), e casadas (45,1%). Considerando a análise dos itens do instrumento (QUACS), é importante destacar que se observou uma percepção de despreparo em relação a abordagem e atendimento a pacientes com comportamento suicida por parte dos participantes. Os profissionais apresentaram menos sentimentos negativos relacionados ao suicídio, e apresentaram algumas atitudes moralistas em relação ao direito ao suicídio, contudo, apresentaram em menor quantidade. Os resultados ressaltam a importância da capacitação profissional com a adoção de estratégias de capacitações duradouras, matriciamento em saúde mental e rodas de conversas para a diminuição dos estigmas que envolvem a temática. Além disso, torna-se necessário o investimento em políticas públicas que garantam condições para que as pessoas tenham acesso à ações de promoção de saúde, prevenção do adoecimento, e tratamento, quando o adoecimento já estiver manifestado.