Influência do treinamento de força em diferentes intensidades sobre o decurso temporal da educação cruzada de força e potência musculares

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: PELET, Danyelle Cristina Silva
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde; Brasil; UFTM; Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
• Palavras-chave em Português: Adaptações contralaterais.; Treinamento de força.; Potência muscular.; Eletromiografia.; Educação cruzada.; Contralateral adaptations.; Strength training.; Muscle power, electromyography.; Cross education.; Cross transfer.; Muscle performance.; Physical and rehabilitation medicine.; Ciências da Saúde; Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1058

Educação cruzada são adaptações neurais que levam ao aumento da força em músculos não treinados homólogos e contralaterais após o treinamento unilateral. Objetivo: verificar o impacto do treinamento de força em diferentes intensidades sobre o decurso temporal da educação cruzada de força (dinâmica e isométrica máximas) e potência musculares. Métodos: cinquenta indivíduos foram aleatorizados em três grupos: treinamento de força de alta intensidade [G80: duas séries com 80% e duas séries com 40% de uma repetição máxima (1RM)], treinamento de força de baixa intensidade (G40: 4 séries com 40% de 1 RM) ou grupo controle (CG). G40 e G80 completaram quatro semanas de treinamento de força unilateral (TFU) de flexão de cotovelo, dinâmico, isoinercial, três vezes por semana, com a fase concêntrica rápida e a fase excêntrica controlada. A força muscular dinâmica máxima (uma repetição máxima =1RM), contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e a potência (força x velocidade) muscular com carga a 40% e 80% de 1RM foram avaliados no início e após uma (semana 1) e quatro semanas (semana 4) de TFU. Resultados: no braço não treinado, o G80 aumentou progressivamente 1RM (início < semana 1 < semana 4; P <0,05), enquanto G40 mostrou aumento de 1RM somente na semana 4 (início = semana 1 <semana 4; P < 0,05). Não houve aumento da CIVM após uma semana de treinamento. Porém, após quatro semanas, apenas o G80 aumentou (P <0,05) a CIVM. A educação cruzada da potência muscular evoluiu igualmente nos testes de potência a 40 e 80% de 1RM. Após TFU com intensidade baixa, produziu aumento de potência em 1 semana, mantendo na semana 4. Já o TFU com resistências elevadas promoveu aumentos progressivos na potência muscular produzida a 40% e 80% de 1RM (início < semana 1 < semana 4; P < 0,05). Conclusão: Na fase inicial do TFU (uma semana), somente intensidades elevadas promovem educação cruzada de força dinâmica. Porém, o aumento da potência muscular é independente da intensidade. Já em 4 semanas (fase tardia), intensidades baixas de TFU promovem educação cruzada de força dinâmica e com intensidades elevadas há progressão do ganho de força e potência, além de ganho de força isométrica.