Formigas como carreadoras de microrganismos no Hospital Escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Patologia Geral BR UFTM Programa de Pós-Graduação em Patologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/24 |
Resumo: | As formigas nem sempre foram vistas pela população como insetos nocivos e sua relação com o possível transporte de microrganismos vem se transformando em objeto de estudo. O objetivo deste trabalho foi conhecer a fauna de formigas existente no Hospital Escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HE), Uberaba/MG e no Campus I; bem como as espécies de microrganismos transportadas pelas formigas do HE, além de identificar o padrão de resistência destes microorganismos. Para atrair as formigas foram utilizados papéis identificados, contendo mel, expostos por um período de 3 horas. Após este período as formigas eram triadas e enviadas a especialistas para identificação. No HE foram utilizados 10 tubos contendo mel autoclavados. Os tubos que atraíram formigas foram considerados o grupo teste e os que não atraíram o grupo controle. Após este período foram feitas as identificações e testes de sensibilidades dos microrganismos. No Campus I foram identificadas 11 espécies, sendo 10 pertencentes ao grupo das formigas vagabundas. Os gêneros que apresentaram maior freqüência foram Brachymyrmex (69,2%), Paratrechina (61,5%), Pheidole (46,1%) e Tapinoma (30,7%). Quando observada a variação sazonal para riqueza, densidade e diversidade foram observadas maior riqueza no mês de junho e maior densidade em março. Já para a diversidade, os meses de maio, setembro e dezembro de 2005, apresentaram maiores valores. No HE apenas a espécie de formiga T. melanocephalum foi amostrada. A variação sazonal para a densidade apresentou-se maior nos meses de novembro, maio e setembro. O isolamento de microrganismos dos exemplares de T. melanocephalum, amostrados, apontou 59 microrganismos, dentre as quais 7 eram bacilos Gram positivo, 14 bacilos Gram negativo, 22 cocos Gram positivo e 17 fungos filamentosos. Pseudomonas, Staphylococcus e Streptococcus do grupo D foram os microorganismos que apresentaram maior resistência aos antibióticos. A similaridade entre a fauna intra e extrahospitalar foi de 9%. Epidemiologicamente, as formigas devem ser consideradas um importante vetor de infecções, pois são carreadoras de microorganismos. Apesar disso, não é possível definir o papel exato das formigas nas infecções hospitalares, o que se sabe é que o risco existe e, portanto, deve ser melhor observado pelas comissões de controle às infecções hospitalares. |