Qualidade de vida e autoestima de pessoas com feridas crônicas
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/734 |
Resumo: | As feridas crônicas em membros inferiores causam efeitos psicológicos e sociais que afetam a qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, torna-se necessário que o profissional desenvolva uma abordagem holística em busca de uma melhor qualidade de vida e autoestima dessa população. Os objetivos do presente estudo foram: descrever as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes com feridas crônicas, determinar os escores de autoestima desses pacientes, mensurar a qualidade de vida relacionada à saúde desses pacientes, e analisar a influência de preditores sociodemográfico, clínicos e autoestima sobre a qualidade de vida relacionada à saúde desses pacientes. Trata-se de um estudo observacional e analítico, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 99 pacientes. Para a coleta de dados, utilizaram-se o questionário de caracterização sociodemográfica e clínica; Questionário de Qualidade de Vida para pessoa com feridas Versão abreviada - Freiburg Life Quality Assessment–Wound adaptad e a Escala de Autoestima de Rosenberg. No presente estudo verificou-se que a maioria dos pacientes com feridas crônicas eram do sexo masculino (60,6%); com média de idade de 61,11anos; com ensino fundamental incompleto (25,3%); casado (41,4%) e com úlcera venosa (58,6%). A média do tempo de ferida foi de 60,24meses e do número de feridas foi de 1,27. A média do escore de autoestima entre os pacientes com ferida crônica foi de 26,42 pontos. Em relação à mensuração da qualidade de vida, a média alcançada pelos 99 pacientes com feridas crônicas considerando-se os seis domínios, foi de 3,54 pontos. Na análise da cada domínio verificou-se melhor qualidade de vida no domínio Bem estar Psicológico (2,85). Identificou-se entre os pacientes do sexo feminino; com companheiro; sem escolaridade e com úlcera diabética melhor qualidade de vida. Verificou-se que a autoestima influenciou significativamente o escore de qualidade de vida (β=-0,285; p=0,004). Assim sendo, pode-se constatar que conhecer as características clínicas das feridas e a situação atual dos pacientes quanto a QV possibilita melhor compreensão das queixas e melhor planejamento assistencial contribuindo para melhor QV dos mesmos. |