Potencialização da compostagem com aplicação do biocomposto e dimensionamento de pátio para cidade de médio porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: JERÔNIMO, Guilherme Junqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1020
Resumo: É crescente a produção de resíduos sólidos na sociedade contemporânea. No Brasil 51,4% dos resíduos produzidos são orgânicos. A compostagem é uma possibilidade de tratamento desses resíduos, que consiste na espontânea decomposição biológica da matéria orgânica. O objetivo desse estudo foi diminuir o tempo de maturação do composto no processo de compostagem, testar os compostos produzidos e dimensionar dois pátios de compostagem (convencional e potencializado). Foram construídas 4 pilhas de compostagem (1: controle, 2: aeração facilitada, 3: aeração e fertilizante químico, e 4: fertilizante químico), para 400 kg de resíduos orgânicos industriais e 400 kg de resíduos orgânicos urbanos. Os parâmetros acompanhados foram: pH, temperatura, umidade e relação C/N. As pilhas 1 e 2 estabilizaram com 58 dias para os resíduos industriais e 56 dias para os resíduos urbanos. As pilhas 3 e 4 estabilizaram com 35 dias para ambos resíduos. Os compostos produzidos a partir dos resíduos industriais foram aplicados no cultivo de alfaces em condições naturais com 4 tratamentos (1: controle, 2: composto comercial, 3: composto das pilhas 1 e 2, 4: composto das pilhas 3 e 4). Uma segunda aplicação dos compostos em condições naturais e em estufa foi realizada acrescentando os tratamentos 5 e 6 com compostos produzidos a partir dos resíduos urbanos (5: composto das pilhas 1 e 2, 6: composto das pilhas 3 e 4). Os resultados obtidos nos tratamentos foram submetidos ao teste estatístico ANOVA. Observou-se com 95% de confiança que os tratamentos 4 e 6 (compostos com fertilizante) foram os mais eficazes no crescimento das plantas. Por fim foi dimensionado dois pátios de compostagem para um município de médio porte, um convencional com o tempo de estabilização de 90 dias que teria que possuir 6,58 ha, e um potencializado com tempo de estabilização de 35 dias com 1,69 ha. Concluise que a pilha 3 é mais eficiente por possuir menor tempo de estabilização, não necessitar de revolvimento manual e produzir um composto com maior teor de nutrientes. O pátio de compostagem potencializado necessita de uma área 74,32% menor que o convencional, viabilizando assim a aplicação da compostagem para o tratamento dos resíduos orgânicos.