O corpo criança na apropriação do espaço escolar: uma investigação no primeiro ano do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ARAUJO, Marcus Vinícius Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1103
Resumo: A presente dissertação teve como propósito investigar como o corpo criança se apropria do espaço escolar, como também materializar e compreender, por meio de ilustrações os sentimentos que as crianças do primeiro ano do ensino fundamental possuem sobre a escola em que estudam. Para alcançar estes objetivos, o estudo foi dividido em dois momentos, sendo o primeiro uma reflexão sobre o conceito de espaço, tendo como base a ciência geográfica, já na segunda etapa foi analisado o espaço escolar e sua apropriação na perspectiva do corpo e da percepção da criança, levando em consideração aspectos existenciais de uma base fenomenológica. A pesquisa foi realizada em uma escola pública da rede estadual de Uberaba – Minas Gerais, em duas salas do 1º ano do ensino fundamental com crianças na faixa etária entre 6 e 7 anos de idade. Para a construção do material empírico foi usada a observação participante e para as anotações, um diário de campo. Foram realizadas três observações em cada turma, do início ao final do expediente escolar, englobando todo o cotidiano da sala de aula. No que se refere às ilustrações, foram selecionados vinte alunos para esta etapa, sendo dez de cada turma os quais receberam as seguintes instruções: 1 – Desenhe o que você mais gosta na escola, 2 – Desenhe o que você menos gosta na escola, 3 – Desenhe o que você gostaria que tivesse na escola. No total foram recolhidos 60 ilustrações. Cada ilustração foi analisada individualmente tendo como base os elementos da Semiótica Peirceana. No que tange ao momento da apropriação, compreendemos que esta se dá de forma diversificada, sendo intrínseca a cada sujeito, todavia, tendo grandes influências por parte da professora e da comunidade escolar, que em muitos casos direciona e até mesmo adestra esta apropriação. Referente às ilustrações, concluímos que o que as crianças mais gostam na escola, são atividades físicas, que estão atreladas às aulas de Educação Física ou ao recreio. Já referente ao o que elas menos gostam, o resultado foi mais diverso, sendo retratado momentos como broncas, brigas e situações adversas dentro da sala de aula. Por fim, em relação ao o que os alunos gostariam que tivesse na escola, houve grande convergência, uma vez que grande parte dos participantes demonstraram desejo por um parque infantil e ou uma piscina, enfatizando o clamor do corpo criança por movimento.