Cacto mandacaru (Cereus jamacaru): coagulante como auxiliar no tratamento de água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: LIMA, Camila Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Brasil
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1220
Resumo: A água é de grande importância tanto para a vida quanto para os ecossistemas, sendo uma fonte abundante no planeta. O tratamento da água é uma solução para que a mesma se torne potável para a sociedade, sendo que sua principal função é a remoção das impurezas presentes. Entre as principais etapas desse processo, pode-se citar a coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. Na etapa de coagulação, utiliza-se um produto conhecido como coagulante, que faz as partículas presente na água se aglomerarem, e geralmente aplica-se o sulfato de alumínio. Porém devido a problemas apontados em estudos, faz-se necessário encontrar substitutos ou auxiliares a fim de amenizar os problemas. Com isso, este trabalho teve como objetivo aplicar o cacto Cereus jamacaru como auxiliar do sulfato de alumínio, analisando os resultados e verificando qual apresentou melhor eficiência. Inicialmente coletou-se a água bruta na CODAU que faz a captação no Rio Uberaba, sendo preparado os extratos ácido, básico e salino com a adição do cacto e em seguida com o sulfato de alumínio. Realizou-se as análises físico-químicas tanto da água bruta como das águas com os coagulantes, sendo as análises de alcalinidade, pH, turbidez, cor aparente, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e temperatura. Dos resultados obtidos com os extratos em adição ao cacto, observou-se que a solução ácida apresentou melhores resultados com a dosagem de 34mL conseguindo reduzir a turbidez em 89,7%, enquanto que a básica e a salina apresentaram uma redução de turbidez de 62,15% e 60,27%, respectivamente. Com os extratos em junção ao sulfato de alumínio e ao cacto, os resultados foram mais eficientes, também, com a solução extratora ácida. Essa apresentou remoção de turbidez de 88,2%, enquanto que com os extratos básico e salino, a redução foi de, respectivamente 51,2% e 50,53%. A remoção da turbidez aplicando apenas o sulfato de alumínio foi de 72,48%. Com isso, foi possível concluir que a aplicação da solução extratora ácida como coagulante no tratamento de água apresentou melhores resultados na redução de turbidez, tanto na presença somente do cacto como quando em auxílio ao sulfato de alumínio, porém é necessário alguns estudos para que os resultados encontrados se encaixem dentro dos parâmetros estabelecidos.