Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, Jadson Diogo Pereira |
Orientador(a): |
ALMEIDA-CORTEZ, Jarcilene Silva de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12663
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Resumo: |
Fungos endofíticos vivem dentro dos tecidos sadios de plantas e podem promover tolerância das espécies hospedeiras para diferentes estresses ambientais. No entanto, a maioria dos estudos tem sido de plantas em ambientes úmidos e são poucos os relatos dos benefícios de tais associações com plantas de ambientes extremos. O objetivo deste trabalho foi analisar a diversidade de fungos endofíticos de Cereus jamacaru em três diferentes áreas de sucessão ecológica da floresta tropical seca brasileira (Caatinga), Paraíba, Brasil. O material vegetal foi coletado e 1215 fragmentos foram estudados em condições assépticas dos quais foram isolados 560 fungos endofíticos distribuídos nas áreas de sucessão ecológica Inicial (206 isolados), Intermediária (206 isolados) e Tardia (149 isolados) e identificados como pertencentes a 59 táxons. Cladosporium cladosporioides e Fusarium oxysporum foram as espécies mais comumente isoladas, seguidas por Acremonium terricola, Aureobasidium pullulans, Trichoderma viride, Chrysonilia sitophila, e Aspergillus flavus. As espécies dos gêneros Boeremia, Candida, Cochliobolus, Guignardia, Pestalotiopsis, Phomopsis, Purpureocillium, Redaellia (= Aspergillus), Sporobolomyces, e Syncephalastrum foram encontradas apenas uma ou duas vezes. O isolamento de Redaellia inicia discussão sobre o gênero e sua sinonímia com Aspergillus. Quarenta e sete espécies são registradas pela primeira vez como fungos endofíticos de cactos, e 18 outras como endófitos para o Brasil. Os valores dos índices de diversidade de Shannon-Wiener e Simpson indicaram a área de sucessão ecológica Tardia como a mais diversa e a mais abundante por uma ou poucas espécies, sendo esta área, segundo a equitabilidade de Pielou, a que possui a maior uniformidade de indivíduos entre as espécies de fungos endofíticos. A maior similaridade, segundo o coeficiente de Sorensen, foi entre as áreas Inicial e Intermediária. Claramente existe uma riqueza de fungos endofíticos associados C. jamacaru na Caatinga. Esta subestimada diversidade microbiana suporta a ideia de que endófitos podem estar envolvidos na proteção de plantas em ambientes extremos, e a maior frequência de fungos endofíticos em áreas de preservação recente (Inicial e Intermediária) sugere que esses microorganismos podem participar ativamente da regeneração de florestas tropicais secas. Este é o primeiro estudo de fungos endofíticos associados com o cacto C. jamacaru na floresta tropical seca brasileira conhecida como Caatinga. |