Impacto de intervenções educativas na adesão à prevenção do câncer cérvico-uterino
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/398 |
Resumo: | Esta pesquisa relata os efeitos das intervenções educativas no conhecimento e adesão das mulheres à Prevenção do Câncer de Colo do Útero baseadas na metodologia freireana. Para tanto, foi realizado um estudo intervencionista com comparação entre dois grupos: intervenção e controle. A pesquisa foi realizada no Serviço Público de Saúde de um município do interior do estado de São Paulo. A população do estudo foi composta pelas mulheres de 25 a 64 anos de idade, perfazendo um total de 90 participantes em cada grupo. Para coleta dos dados foram utilizados questionários de identificação do perfil sociodemográfico, ginecológico e obstétrico e sobre conhecimento do exame de colpocitologia oncótica. Os dados foram digitados no software Excel® e analisados pelo software Action®, versão 3.1. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Os dados evidenciaram que, em sua maioria, as participantes dos grupos possuíam padrão médio significativamente semelhante em relação ao perfil sociodemográfico, obstétrico e ginecológico. O conhecimento sobre o exame no momento pré-intervenção era semelhante entre os grupos (p=0,6712), porém no momento pós-intervenção verificou-se diferença estatística significativamente superior no grupo intervenção (p<0,00001). A maioria dos resultados possuía alterações celulares benignas reativas ou reparativas em ambos os grupos intervenção e controle (87,78% e 94,44%) respectivamente, sendo que 100% das mulheres do grupo intervenção retornou para o recebimento do resultado enquanto 83,33% das mulheres do grupo controle retornou, com diferença significativa (p<0,00001). As condutas e encaminhamento realizados, em sua maioria, foram coerentes com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Em relação a adesão ao exame de colpocitologia oncótica foi estatisticamente superior no grupo intervenção (p<0,00001) em relação ao controle. Houve correlação da adesão com o conhecimento em ambos os grupos intervenção e controle (p=0,0153 e p<0,00001) respectivamente e, com a idade no grupo intervenção (p=0,0090). Os dados revelaram que as intervenções educativas configuram estratégias eficazes para propiciar conhecimento e aumento da adesão ao rastreamento do Câncer de Colo do Útero. |