Dinamometria de preensão palmar e análise eletromiográfica em teste de 10 repetições máximas para flexão de cotovelo.
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/210 |
Resumo: | A fadiga muscular é fator limitante para pessoas saudáveis e enfermas e a prática de exercícios pode ser benéfica. Testes de 10 RM dão indícios de força e resistência muscular e o uso de outras ferramentas de análise concomitantemente pode fornecer informações valiosas. Por isso, objetivou-se analisar os efeitos da fadiga muscular na dinamometria de preensão palmar ao longo de 30 segundos e na atividade eletromiográfica em ações isométricas voluntárias máximas e em ações dinâmicas ao longo de teste de 10RM para bíceps braquial em indivíduos treinados (TR) e não treinados (NT) e em membros dominantes (DO) e não dominantes (ND). Participaram 18 homens adultos jovens, 9 não treinados e 9 experientes em treinamento resistido. A força isométrica de preensão palmar foi avaliada por dinamômetro de preensão com célula de carga de precisão (modelo G200, Kit de mão H500 - Biometrics®) em posição recomendada pela ASHT. Eletromiografia (Miotool 400USB e software Miograph/Miotec®) do bíceps braquial foi coletada em isometria antes e após às 10 RM e em ação concêntrica durante o teste. Janelas de 0,75 segundos do centro do sinal concêntrico foram analisadas. Diferença significativa na dinamometria foi encontrada entre os grupos TR e NT para os valores de CIVM e de média iniciais e finais tanto para o lado DO quanto ND e também para os valores iniciais de endurance para o lado ND. Diferença significativa entre os valores iniciais e finais de cada grupo foram encontradas somente para a CIVM do TR-DO e para média em 30 s do TR-DO e TR-ND. Na eletromiografia apenas o grupo TR-DO apresentou redução significativa da FM entre a isometria inicial e final. Redução significativa na FM em relação à 1ª contração foi observada a partir da 7ª para NT-DO e NT-ND e para TR-ND, enquanto que no TR-DO observou-se a partir da 6ª. Aumento significativo no RMS normalizado pela CIVM foi encontrado em relação à 1ª contração a partir da 3ª para TR-DO e TR-ND e para NT-ND, enquanto que NT-DO apresentou aumento significativo a partir da 2ª. Conclui-se que foi possível observar diferença na força e na resistência de preensão palmar em decorrência do treinamento resistido antes e após fadiga muscular, porém sem diferenças entre os hemicorpos. Observou-se que TR conseguem mover maior carga e sustentar por mais tempo o mesmo desempenho mecânico com sinais de fadiga que NT, em especial para o lado DO. Já o grupo NT apresenta incremento maior do recrutamento de novas unidades motoras antes do TR, em especial para o lado ND. |