Análise da citotoxicidade e imunomodulação de biovidro puro e nanoestruturados com TiO2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SILVA, Tatiana Lamounier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Medicina
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1872
Resumo: A incorporação de nanocristais na estrutura molecular de biovidros é inovador, o que possibilita a intensificação de diversas propriedades físicas, químicas e biológicas. Essas propriedades precisam ser melhor caracterizadas nas diversas aplicações clínicas. Logo, nosso grupo de pesquisa desenvolveu um novo método de síntese, com a incorporação nanocristais de Dióxido de Titânio (TiO2) na estrutura molecular de biovidros, no sistema vítreo SNCP (SiO2-Na2O-CaO-P2O5). O estudo foi delineando com a finalidade de iniciar o processo de análise do potencial de aplicação clínica desses novos biocompostos. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar a citotoxidade e imunomodulação de novos biovidros nanoestruturados com TiO2, por meio da viabilidade em células sanguíneas humanas (PBMC), dosagem de citocinas e ensaio de sobrevivência em larvas de Galleria mellonella. Os resultados indicam que os tratamentos com biovidro puro e nanoestruturado levam ao aumento da secreção de IFN-γ, IL-1β e IL-6 pelas células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), enquanto a secreção de TNF-α é reduzida. Ensaios de citotoxicidade revelaram que o biovidro puro e o biovidro nanoestruturado contendo 10% de titânio (Ti) exibiram menor citotoxicidade em comparação com formulações contendo 20% e 30% de Ti em PBMCs. No entanto, experiências in vivo utilizando o modelo de larvas de Galleria mellonella demonstraram ausência de toxicidade mesmo em concentrações mais elevadas (100 μg/larvas). Essas descobertas sugerem que a incorporação de TiO2 no biovidro SNCP pode melhorar suas propriedades biológicas.