Conhecimentos, atitudes e práticas das equipes de Saúde da Família no atendimento pré-natal de baixo risco
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1841 |
Resumo: | O pré-natal constitui um conjunto de procedimentos clínicos e laboratoriais com o objetivo de acompanhar a gestante avaliando sua evolução com ações de promoção de saúde e prevenção de doenças da gestante e da criança, bem como reduzir a morbimortalidade materna e infantil. Os profissionais médicos e enfermeiros atuantes nas equipes de Saúde da Família devem realizar o pré-natal de baixo risco, provendo cuidado contínuo através de acompanhamento que deverá ser iniciado no primeiro trimestre de gestação. Compreender melhor o conhecimento, atitudes e práticas dos profissionais da saúde que atuam na atenção ao pré-natal de baixo risco pode ajudar na redução de riscos e complicações. Ao identificar falhas no conhecimento, atitudes ou práticas relacionadas ao pré-natal, é possível implementar intervenções direcionadas para reduzir riscos e complicações durante a gravidez. Diante disso, o presente estudo objetivou analisar o conhecimento, atitudes e práticas dos profissionais médicos e enfermeiros de equipes de Saúde da Família de Uberaba (MG) quanto ao pré-natal de baixo-risco e aspectos da política pública de saúde e perfil de morbidade das doenças relacionadas ao pré-natal e parto. Para tal, foi realizado um estudo de abordagem quanti-qualitativa em duas etapas: a primeira - de abordagem quantitativa descritiva, em que os dados foram coletados por meio de questionário de caracterização sociodemográfica e ocupacional dos trabalhadores de equipes de Saúde da Família e o questionário Conhecimento, Atitudes e Práticas de profissionais de saúde que realizam pré-natal de baixo risco, sendo empreendida análise descritiva univariada; e a segunda - de abordagem qualitativa, foi realizada análise documental do Plano Municipal de Saúde para compreender o modo como a atenção à gestante em acompanhamento de pré-natal de baixo risco é descrita no referido documento. Foi possível identificar elevado conhecimento dos principais agravos que podem acometer a gestante no cuidado de pré-natal de baixo risco, sendo aspectos relacionados à infecção do trato urinário, que apresentou maior percentual de erro. Com relação às práticas dos profissionais no cuidado à gestante, os participantes afirmaram, em sua grande maioria, que realizavam às vezes ou nunca as orientações relacionadas ao registro de movimentos fetais pela gestante, solicitação de ultrassonografia obstétrica para datação de gemelaridade, solicitação de Coombs indireto no caso de Rh negativo e realização de consulta puerperal para todas as mulheres em torno do 40º dia após o parto. A percepção dos participantes da capacitação de Educação em Saúde para assistência pré-natal aos profissionais de saúde enfermeiros e médicos quanto a sua aplicação ao trabalho foi positiva quanto aos conhecimentos abordados que trouxeram para a atenção ao pré-natal, porém, ainda há espaço para melhoria quanto ao engajamento às mudanças e compartilhamento dos conhecimentos do curso junto aos colegas de trabalho. Assim, os resultados identificados desempenham um papel crucial ao enriquecer o conhecimento existente sobre o tema, enquanto também apresentam potencial para orientar profissionais e gestores na revisão e aprimoramento dos cuidados prestados às gestantes durante o pré-natal de baixo risco. |