Atividade antitrombótica do chá de Scleria pterota em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ALEXANDRE, Patrícia Angélica
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Biológicas e Naturais - ICBN
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Biociências Aplicadas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/901
Resumo: A trombose venosa profunda é a maior causa de óbitos intra-hospitalares no mundo, com incidência anual de 16 casos para cada 10.000 habitantes, nos países ocidentais. Vários agentes anticoagulantes e antitrombóticos são utilizados na prevenção e tratamento destas doenças, no entanto, poucas são as possibilidades terapêuticas administradas por via oral. Tais tratamentos apresentam limitações significativas, fato que promove a busca por novos fármacos anticoagulantes. Atualmente, algumas comunidades rurais vêm utilizando, de forma empírica, a espécie Scleria pterota, conhecida popularmente por navalha de mico ou capim navalha, como alternativa terapêutica no tratamento do tromboembolismo. Este trabalho objetivou verificar a ação do chá de folhas de S. pterota sobre alguns parâmetros envolvidos na coagulação sanguínea em ratos Wistar, além de analisar a presença de alguns grupos de substâncias no fitoterápico. O extrato aquoso desta espécie demonstrou eficácia na diminuição da formação de trombo e aumento do tempo de coagulação, efeito encontrado na presença de compostos fenólicos, taninos, flavonóis, flavonas e cumarinas dentre os constituintes fitoquímicos avaliados. Também foi verificada redução nos níveis de colesterol total e fração colesterol-LDL em ratos tratados com o fitoterápico. A análise de sinais clínicos para toxicidade sugere que o uso de S. pterota seja seguro. Diante dos resultados, o chá de folhas de S. pterota revela-se como promissor fitoterápico para o tratamento de doenças cardiovasculares.