Capacidade funcional e desempenho físico de idosos comunitários: estudo longitudinal das mudanças e dos fatores determinantes
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/713 |
Resumo: | O conhecimento e a compreensão das mudanças que podem ocorrer na capacidade funcional (CF) e no desempenho físico dos idosos são indispensáveis para o direcionamento de ações de promoção, prevenção e recuperação de seu estado funcional. Este estudo objetivou verificar a ocorrência de mudanças na CF e desempenho físico de idosos comunitários e seus fatores determinantes, em um período de dois anos. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo inquérito domiciliar, observacional e longitudinal, realizado em 2014 e 2016, com 380 idosos residentes no município de Uberaba-MG. Foram utilizados os instrumentos Mini Exame do Estado Mental para rastreio cognitivo e questionário de caracterização sociodemográfica, econômica, clínica e de hábito de vida. A CF foi avaliada por meio das Escalas de Katz para as atividades básicas da vida diária (ABVD) e de Lawton e Brody para as atividades instrumentais da vida diária (AIVD). O desempenho físico foi verificado por meio da Short Physical Performance Battery (SPPB). Procedeu-se a análise descritiva, bivariada (teste t para amostras dependentes e independentes, teste não paramétrico de Wilcoxon, Coeficiente de Correlação de Pearson) e de regressão linear múltipla, com nível de significância de α<0,05. Dos 380 idosos da amostra, 65,8% eram mulheres e 34,2% eram homens. Houve predomínio nos dois momentos estudados de idosos na faixa etária de 60|-80 anos, que moravam com esposo(a) ou companheiro(a), com 1|-5 anos de estudo, aposentados, que tinham atividade profissional, com moradia própria, que moravam acom anhados as , com renda de sal rio m nimo em e 3 em 2016, com 5 ou mais morbidades, uso de 1|-5 medicamentos, sem histórico de hospitalização nos últimos 12 meses e que eram ativos fisicamente. Verificou-se que no período de dois anos, ocorreram mudanças na CF (AIVD) e no desempenho físico dos idosos, inclusive em atividades específicas como viagens, trabalho doméstico, uso de medicações e manuseio do dinheiro da Escala de Lawton e Brody e no teste de levantar-se da cadeira do SPPB. A investigação revelou que os fatores determinantes em comum aos dois desfechos foram: faixa etária, atividade profissional, prática de atividade física e uso de medicamentos. A escolaridade foi fator específico somente para AIVD, e osexo, para o desempenho físico. A mudança tanto da CF quanto do desempenho físico chama atenção para a importância da compreensão do processo e suas repercussões. Espera-se que os achados desse estudo possam fornecer bases para o redirecionamento de políticas em saúde do idoso, visando prevenir quadros incapacitantes que podem surgir e evoluir ao longo do tempo causando prejuízos biopsicossociais, gastos para o sistema de saúde e sobrecarga das famílias e comunidade. |