Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/458 |
Resumo: | O treinamento de força (TF) resulta em hipertrofia muscular (determinada pelo acúmulo de proteínas de cada sobreposição da taxa de síntese de proteína que excede a taxa de degradação após uma sessão de TF) e aumento da força muscular máxima (relacionada aos ajustes neurais e à hipertrofia muscular). À medida que o TF prossegue, os ganhos de força e massa musculares passam a se estagnar. A manipulação da frequência (número de dias que um grupamento é treinado na semana) de TF tem sido sugerida como estratégia importante para romper essa estagnação, promovendo aumento de força e hipertrofia musculares em homens bem treinados. Portanto, o objetivo do estudo foi investigar se o TF realizado em alta frequência é superior ao TF de baixa frequência nas adaptações do músculo esquelético (aumento de força e massa musculares). Participaram do estudo 23 sujeitos (idade 26,2 ± 4,2, experiência com TF 6,9 ± 3,1), distribuídos aleatoriamente em dois grupos: TF de baixa frequência (TFBF, n = 12) e TF de alta frequência (TFAF, n = 11). O grupo TFBF treinou cada grupamento muscular uma vez na semana em uma rotina split body, enquanto o TFAF treinou cada grupamento muscular cinco vezes na semana em uma rotina total body. Ambos os grupos realizaram o mesmo número de séries (5-10 séries) e exercícios (1-2 exercícios por grupo muscular) por semana, em que a intensidade utilizada para eles foi de 70 a 80% de uma repetição máxima (1RM) com 8 a 12 repetições, cinco vezes por semana. A força muscular (1RM no supino reto e agachamento livre) e a hipertrofia muscular total e regional (absorciometria de raios-X de dupla energia) foram avaliadas antes e ao final do estudo. Os resultados mostraram que houve aumentos na força (TFBF e TFAF: supino reto 5,6 kg e 9,7 kg e agachamento livre 8,0 kg e 12,0 kg, respectivamente) e massa musculares (p = 0,007) (TFBF e TFAF: 0,5 kg e 0,8 kg, respectivamente) em ambos os grupos (P < 0,001), sem diferença entre eles (supino reto, P = 0,168; agachamento livre, P = 0,312 e hipertrofia muscular, P = 0,619). O presente estudo sugere que o treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o de baixa frequência para aumentar massa e força musculares em homens bem treinados. |