Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Radaelli, Régis |
Orientador(a): |
Pinto, Ronei Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/83509
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Resumo: |
O processo de envelhecimento causa importantes prejuízos na função neuromuscular. O treinamento de força já demonstrou ser um eficiente método de exercício para amenizar em certo grau os efeitos do processo de envelhecimento. Porém, para isso algumas variáveis, como o volume de treinamento, precisam ser controladas. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar o efeito de dois volumes de treinamento de força, série simples e séries múltiplas, nas adaptações neuromusculares dos membros inferiores e superiores de mulheres idosas. No primeiro estudo experimental, 27 sujeitos foram divididos em dois grupos de treinamento: grupo série simples (SS; n=14) e grupo séries múltiplas (SM; n=13). O grupo SS realizou uma série em exercício, enquanto que o grupo SM realizou três séries em cada exercício. O valor de uma-repetição máxima (1-RM) de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a espessura muscular (EM) dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, bem como a força isométrica máxima e a ativação eletromiográfica (EMG) máxima dos membros inferiores e superiores foram avaliadas pré e após seis semanas de treinamento. Os resultados demonstraram que ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo e a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, sem diferença entre eles. No estudo experimental dois, 20 mulheres idosas foram divididas em dois grupos de treinamento: grupo SS (n=11) e grupo SM (n=9). O 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, força isométrica máxima e ativação EMG máxima dos membros inferiores e superiores, bem como a qualidade muscular avaliada por echo intensity obtida por ultrassonografia (QMEI), por tensão específica (QMTE), e por tensão específica ajustando os valores de massa muscular por uma escala alométrica (QMEA). Após 13 semanas de treinamento, ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e a flexão de cotovelo, a EM dos membros inferiores e superiores e a EMG máxima dos músculos vasto medial e bíceps braquial, bem como a QMEI, QMTE, QMEA, sem diferença entre os grupos em nenhuma variável. No estudo experimental três, 20 sujeitos foram divididos em dois grupos de treinamento, grupo SS (n=11) e SM (n=9). O 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, força isométrica máxima e ativação EMG máxima dos membros inferiores e superiores, bem como a QMEI foram avaliadas após 6, 13 e 20 semanas de treinamento. Ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo após 6, 13 e 20 semanas de treinamento, sendo que após 20 semanas o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior. A força isométrica máxima dos membros inferiores apenas aumentou após 20 semanas de treinamento e a força isométrica máxima dos membros superiores aumentou após 13 e 20 semanas de treinamento. A EM dos membros inferiores e superiores aumentou em todos os momentos, de modo que após 20 semanas o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior com relação a EM dos membros inferiores. Ambos os grupos apresentaram ganho significativo na EMG máxima dos membros inferiores e superiores apenas após 20 semanas de treinamento. A QMEI aumentou significativamente após 13 e 20 semanas de treinamento em ambos os grupos, de modo que o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior. O resultado desse estudo demonstraram que mulheres idosas podem obter ganhos significativos com um pequeno e um grande volume de treinamento nos membros superiores, já os membros inferiores necessitam de um grande volume para obter ganhos durante longos períodos de treinamento. |