Avaliação da densidade mineral óssea em mulheres pré-menopausadas com tireoidite crônica autoimune

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: FRANCISCON, Priscila de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/655
Resumo: Introdução: A deficiência de calcitonina foi reportada na tireoidite crônica autoimune (TCA). O desequilíbrio da secreção e ação dos hormônios envolvidos na homeostase e metabolismo do cálcio e fósforo, incluindo a calcitonina, presumivelmente podem alterar as concentrações dos componentes minerais ósseos, a ação acoplada dos osteoblastos e osteoclastos que atuam nos processos de remodelação óssea, levando a alterações da massa óssea, resultando em osteopenia/osteoporose. Objetivo: investigar alterações da massa óssea em mulheres com TCA, e presumivelmente deficientes em calcitonina. Métodos: Selecionamos 45 mulheres pré- menopausadas com TCA assistidas no ambulatório de tireoide. Destas, 33 realizaram exames bioquímicos e hormonais para excluir comorbidades, avaliar metabolismo ósseo e densitometria óssea (DXA, aparelho Lunar DPX GE Prodigy); 26 atenderam aos critérios de inclusão sendo comparadas a 26 mulheres saudáveis (grupo GC) pareadas por idade e índice de massa corpórea (IMC). A análise estatística foi realizada utilizando o programa SPSS. Como todas as variáveis apresentaram normalidade, para comparações foi empregado teste t de Student e teste do Qui-quadrado e, para as correlações, teste de Pearson, com significância se p<0,05. Resultados: Idade variou de 30;0 a 45;6 anos;meses (mediana TCA 37;11 e GC 35;3) e IMC foi 25,8 ± 6,3 no TCA e 27,5 ± 5,6Kg/m² no GC. Função tireoidiana mostrou-se adequada e as concentrações de cálcio, fósforo, magnésio, paratormônio, vitamina D foram normais em ambos os grupos. A densidade mineral óssea nas áreas padronizadas da coluna e fêmur foi normal e não apresentou diferença entre ambos, correlacionando-se positivamente apenas com IMC. Conclusão: Não se observou alteração de massa óssea na TCA comparada a pacientes saudáveis. A presumida deficiência de calcitonina inerente a esta condição clínica não resulta em osteopenia /osteoporose desde que outros fatores envolvidos na manutenção de massa óssea estejam adequados.