Leitura e escrita na EJA: desafios e possibilidades
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1580 |
Resumo: | Este trabalho, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), unidade UFTM, campus de Uberaba/MG, fomentado pela CAPES, foi uma pesquisa de caráter qualitativo, realizada em uma sala do primeiro período do segundo segmento na Educação de Jovens e Adultos de uma escola pública municipal da cidade de Ibiá/MG. O objetivo principal de nosso trabalho foram as práticas de leitura e escrita na dimensão da função social, com o intuito de transcender a prática da produção mecânica de “redações” como pretexto para praticar a escrita. Como suporte teórico nos baseamos em estudiosos da perspectiva sociointeracionista da linguagem, advindos da teoria bakhtiniana, como Geraldi (1995, 2004, 2006), cujas ideias defendem que o homem transforma o mundo por meio da linguagem, e que a mesma é o instrumento essencial para uma atuação transformadora. Salientamos o papel decisivo das intervenções sociais e do processo interativo na formação das capacidades cognitivas do homem na modalidade Educação de Jovens e Adultos- EJA, em que os sujeitos são integrantes da educação popular, a partir de autores como Freire (1989, 2001, 2006), Santos (2010), Bortoni-Ricardo (2013), Soares (2005), Alves (2012) dentre outros que discorrem sobre a educação libertadora, humanizadora e crítica voltada às necessidades, experiência e possibilidades dos jovens e adultos. Nosso trabalho baseou-se, ainda, nos estudos acerca dos múltiplos letramentos de Street (2014) e em Fávero (2005), Rojo (2006) e Marcuschi (2008, 2010), que discorrem mais especificamente sobre o papel da oralidade no processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. A metodologia pesquisa-ação posicionou a professora-pesquisadora e os alunos horizontalmente, propiciando o trabalho participativo, colaborativo e enfocado nas condições de produção textual dos alunos que culminou na apresentação oral e escrita pelos alunos em um evento escolar denominado “Chá Literário”. Como resultado, foram gerados: i) um roteiro de atividades objetivando a produção de narrativas de experiência pessoal nas modalidades oral (NO), escrita (NE), ii) uma análise do processo de produção textual de três alunos e iii) uma avaliação dos pontos a serem trabalhados para elaboração de atividades didático-pedagógicas futuras pelo professor que se desafiar a integrar seus alunos nos desenhos curriculares escolares. Os resultados das produções apontaram que o contato com os textos produzidos, tanto na modalidade oral quanto escrita, possibilitaram melhorias significativas nas produções dos alunos e deram suporte às produções das narrativas em versos, apresentadas no evento literário da escola. |