Viagem a São Saruê, a idade do ouro e o cordel como gênero de iniciação à leitura para uma turma de EJA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RIBEIRO, Francisco José.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Formação de Professores - CFP
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19006
Resumo: Este trabalho pautou-se na tríade: cordel, idade do ouro e educação. Analisou o cordel Viagem a São Saruê de Manuel Camilo dos Santos que traz como temática uma viagem imaginária a um país também imaginário e perfeito. Um cordel que convida ao leitor, pensar, Ser sujeito do seu próprio ser. Pretendeu-se, além de analisar, propor o gênero cordel como uma leitura agradável e não só como entretenimento, mas também como instrumento didático e de transformação social, uma vez que a literatura, especialmente na leitura fantástica, contribui para formar um sujeito pensante e reflexivo. Apresenta-se, portanto, nesta dissertação a proposta de utilização do cordel como ferramenta pedagógica no ensino de Língua Portuguesa na Educação de Jovens e Adultos. Este trabalho fundamentou-se em autores que discorreram sobre a Idade do Ouro, como Le Goff (2013), Minois e Holanda (2004), acerca da leitura embasou-se nos fundamentos de Koch (2005; 2018) dentre outros. Sobre cordel destacam-se autores, que não só escreveram sobre cordel, como o fizeram com fins didáticos, como Marinho e Pinheiro (2012), Viana (2010). As reflexões acerca da teoria que embasa este trabalho, bem como da experiência prática por meio da realização de uma oficina de cordel em sala de aula, com alunos de uma turma de EJA sugerem que ao se analisar um cordel que trouxe como temática uma viagem imaginária a um país também imaginário e perfeito, um cordel que convida ao leitor, pensar, abrem-se reflexões acerca do Ser sujeito do seu próprio ser, certamente preparando leitores proficientes.