O ensino da argumentação para a formação crítica de alunos do 9° ano de uma escola pública em Pedregulho-SP
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1288 |
Resumo: | A presente dissertação é resultado de uma pesquisa-ação elaborada à luz da linha de pesquisa: “Estudos da linguagem e práticas sociais” e objetivou a formação crítica de alunos do 9º ano de uma escola pública em Pedregulho, interior do estado de São Paulo. Na perspectiva da Linguística textual, incluindo-se autores da retórica e em consonância aos documentos norteadores do Brasil (BNCC, PCN) e do Currículo Paulista, fomentamos o ensino da escrita argumentativa por compreendê-la como essencial para os alunos em contexto da sociedade e por conseguinte, importante instrumento de convencimento entre os interlocutores; além de sua exigência em admissões às universidades, empregos e afins. Desta forma, após coleta de dados quantitativos colhidos em questionário, que possibilitou traçar o perfil dos sujeitos da pesquisa e a diagnose sobre reconhecimento da argumentação por parte dos estudantes, fundamentamos nosso trabalho a partir dos autores: Kock (2006), Koch e Elias (2006, 2017), Marchuschi (2008), entre outros. Esses estudos possibilitaram a elaboração de um roteiro didático que estimulou a reflexão e a produção de argumentos. Contemplamos nesse material, as leituras de dois contos, a saber “Corvoeirinhos”, Roger Mello (2009) e “Acompanhando meu pincel”, Dolores Devi (2017), que foram realizadas de forma colaborativa, mediadas pela professorapesquisadora, e promoveram a discussão sobre o mote planejado. Também propusemos outras leituras de textos sobre o mesmo tema, uma vez que sabemos que a argumentação transcorre por vários gêneros, contribuindo assim para a formação do léxico e outras estratégias argumentativas. Após as leituras e realização de atividades lúdicas sobre os conceitos abordados, os estudantes aprenderam a utilizar argumentos que justificassem o posicionamento crítico sobre a temática: “Criança deve ou não trabalhar?”. Vale ressaltar que todos os procedimentos metodológicos foram adaptados ao contexto remoto, uma vez que estávamos em isolamento social em decorrência da pandemia da (SARS -COV -2), causada pelo novo coronavírus, permitindo, como conclusão, que o objetivo supramencionado – posicionamento crítico por parte dos alunos – fosse alcançado. |