Qualidade de vida de homens com câncer de próstata.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações BR UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/166 |
Resumo: | Introdução: no Brasil há poucos estudos que abordam a qualidade de vida relacionada à saúde de homens com câncer de próstata. Constitui a principal neoplasia no sexo masculino e ainda não existe um exame definido para detecção precoce, e, isso pode impactar negativamente a qualidade de vida desses homens caso o diagnóstico seja feito em estágios avançados da doença. Objetivo: analisar os sintomas de fadiga, depressão, sono e qualidade de vida de pacientes com câncer de próstata submetidos à hormonioterapia anterior ou posteriormente em relação a prostatectomia radical e/ou radioterapia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. Utilizou-se para a coleta de dados cinco instrumentos: o primeiro instrumento com dados sociais e clínicos do paciente, o segundo instrumento com dados o Inventário de Depressão de Beck, o terceiro a Escala de Fadiga de Piper, o quarto o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR), o quinto o European Organization for Researchand Treatment of Cancer Qualityof Life Questionnaire Core 30 itens. (EORTC-QLQ-C30). Resultados: A população estudada era composta por 50 homens de cor branca, idade entre 60-79 anos, casados, com formação escolar entre um e quatro anos, como fonte de renda atual a aposentadoria, e, renda individual mensal de até dois salários mínimos. Nos prontuários analisados, mais da metade se encontrava com o tumor nos estágios III ou IV e, a maioria tinha feito ou estava fazendo radioterapia. Em relação à hormonioterapia, a qual todos os homens eram submetidos, a maioria encontrava-se no primeiro ano de uso do medicamento, usando-o mensalmente e a hormonioterapia mais usual foi goserrelina. A presença de fadiga leve foi relatada pela maioria dos homens, já a depressão não foi observada pelo inventário de depressão de Beck. A pontuação global do PSQI foi indicativo de má qualidade de sono. Em relação à qualidade de vida relacionada à saúde as dimensões do EORTC-QLQ-C30 que apresentaram pior qualidade de vida foram a função física e a fadiga. Observou-se que as correlações entre a pontuação global do PSQI e os escores de fadiga e escore de depressão apresentaram-se forte e estatisticamente significante no escore de depressão, e apontaram que quanto pior a qualidade de Qualidade de vida de homens com câncer de próstata. |