Distúrbios no padrão do sono e fadiga em pacientes submetidos à cirurgia oncológica gastrointestinal
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações BR UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/120 |
Resumo: | Pacientes com câncer experimentam diversos sintomas relacionados tanto com a doença em si quanto com o tratamento, como distúrbios do sono e fadiga que causam impacto negativo na qualidade de vida do paciente. O câncer gastrointestinal, um dos mais incidentes no Brasil e no mundo, tem a intervenção cirúrgica como tratamento de escolha para esse tipo de câncer. Portanto, este estudo objetivou avaliar o padrão do sono e fadiga em pacientes com câncer submetidos à cirurgia oncológica gastrointestinal e relacioná-los com as dimensões de qualidade de vida. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 114 pacientes com câncer gastrointestinal submetidos ao tratamento cirúrgico. A coleta de dados foi realizada no ambulatório de oncologia do hospital Dr. Hélio Angotti, e foram utilizados os instrumentos sociodemográfico e clínico, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (PSQI), Escala de Fadiga de Piper e o EORTC-QLQ-C30. Na análise de dados, foi utilizado o Statistical Package Social Science (SPSS versão 20), e o valor de 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Dos 114 pacientes entrevistados, 74 (64,9%) eram do sexo masculino, 35 (30,7%) tinham entre 60 e 70 anos e 36 (31,6%), entre 50 e 60 anos. Dentre os tipos de câncer gastrointestinal, o colorretal predominou (52,6%). Quanto ao padrão do sono, 43 (37,7%) afirmaram demorar de 16 a 30 minutos para iniciar o sono, o componente distúrbio do sono (1,75) foi o que mais influenciou negativamente a qualidade do sono, e 84 (73,3%) afirmaram realizar cochilos diurnos. A fadiga leve predominou (62,3%) entre os entrevistados, e a dimensão afetiva foi a que teve o maior escore (4,25). A função emocional (52,48) foi a mais afetada entre os domínios do EORTC-QLC-C30. Na análise de regressão linear múltipla, a dor (p=0,068), o tempo da cirurgia (p=0,000) e o tempo do diagnóstico (p=0,013) foram preditivos para os distúrbios do sono. Os distúrbios do sono (p=0,019) e a dor (p=0,000) foram preditivos para a fadiga. Portanto, o cuidado prestado aos sobreviventes do câncer requer uma assistência de qualidade, e que a equipe multiprofissional de saúde tenha conhecimento dos processos biológicos e físicos da doença bem como dos sintomas gerados pelo tratamento do câncer. |