Resposta imunoinflamatória de biovidros nanoestruturados no reparo de defeito ósseo na calvaria de ratas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: RIBEIRO, Gustavo Henrique Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Medicina
Brasil
UFTM
Curso de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas - Bioquímica, Fisiologia e Farmacologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1651
Resumo: Nas últimas décadas, houve acentuado aumento da demanda de novos biomateriais, com potencial terapêutico para substituir o tecido ósseo e propiciar a adequada reparação de lesões ósseas, em especial de grande magnitude. Desse modo, um biomaterial ideal deve não apenas servir como substitutos ósseo, mas atuar efetivamente no processo de reparação e regeneração óssea. Assim, deve ocorrer sua completa absorção e atuação no processo de neoformação óssea. Neste contexto, apesar da vasta variedade de materiais orgânicos e sintéticos disponíveis no mercado, não há um material que atenda a todos os requisitos desejados. Portanto, a incorporação de nanocristais na estrutura molecular de biovidro, é inovadora, tendo em vista que eventualmente amplia a potencialidade de inúmeras propriedades física, químicas e biológicas. Logo, há necessidade de uma melhor compreensão da interação desses nanobiocomposto com o sistema biológico. No estudo, foi avaliada a resposta imunoinflamatória, local e sistêmica, de biovidros nanoestruturados com íons prata, por meio da implantação desses biocompostos no tratamento de defeito ósseo nas calvárias de ratas. Foram utilizadas diferentes concentrações (percentual de massa - % wt): Ag - 0,00 (biovidro puro); Ag - 0,25 % wt; Ag - 0,50 % wt; Ag - 0,75 % wt; Ag - 1,00 % wt; Ag - 1,25 % wt; Ag - 1,5 % wt. Os resultados apontam significativa atuação dos biovidros nanoestruturados na modulação da resposta imunoinflamatória, durante o processo de cicatrização óssea, tanto local, como sistêmico. O biovidro, por si só, mostrou-se eficaz na imunomodulação, cuja eficácia foi potencializada ou regulada por nanocristais de prata, abrindo perspectivas para diversas aplicações além da regeneração óssea e imunomodulação. Portanto, esses biovidros nanoestruturados podem ser úteis em outras áreas, como no controle de microrganismos e no fortalecimento da resposta imune contra patógenos específicos. No entanto, estudos adicionais são necessários para validar essas demais capacidades destes biomateriais.