Morte: Persona non grata? Enunciações e formação humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Claudemir Lima dos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65973
Resumo: Nesta pesquisa, apresentamos um estudo sobre a presença da morte como personagem na literatura universal, examinando desde as suas primeiras aparições na literatura oral e popular até o seu lugar na literatura contemporânea, por meio das obras “Contos de enganar a morte”, de Ricardo Azevedo, e “Contos de Morte Morrida”, de Ernani Ssó. A partir deste estudo inicial, migrando da literatura para os estudos linguísticos, analisamos o funcionamento enunciativo da palavra MORTE no português brasileiro, em seus variados usos, a fim de contribuir com uma proposta de descrição semântica do termo de base enunciativa. A investigação tem como referencial teórico metodológico a Teoria das Operações Enunciativas (CULIOLI, 1990, 1999a, 1999b, 2018), com destaque para os estudos de De Vogüé, Franckel e Paillard (2011) e Romero (2019) nela inscritos e que tratam de questões relacionadas à identidade semântica da unidade linguística e aos princípios de variação nas línguas. O exame da presença da morte como personagem na literatura e as análises dos enunciados nos quais a palavra MORTE se faz presente em nosso dia a dia conduzem a refletir, como fechamento, sobre os resultados do estudo para a formação humana e seus desdobramentos sociais, em ambientes de educação formal ou não.