Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Baldo, Rafaela Camargo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69428
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Resumo: |
Em uma perspectiva cartográfica de pesquisa, por meio da produção de narrativas, esta investigação expressa um conjunto que problematiza distâncias e aproximações nos encontros com alguns viventes ao longo de uma formação e trajetória profissional. Duas marcas deflagram esse percurso: a primeira traça um campo que contorna o problema e as questões de pesquisa, o encontro com diferentes povos e modos de vida, povos indígenas, imigrantes e, também, viventes em situação de rua e outros grupos com crianças, jovens, adultos e idosos, díspares territórios. A segunda é uma inquietação acerca de um corpo em aprendizagens, uma atenção aos conhecimentos páticos, às distâncias e aproximações e, também, experiências de uma clínica a céu aberto. Trata-se de um exercício de vasculhação, um arrastão de registros de diários, relatos, fabulações em narrativas escritas ao longo de formações e práticas profissionais que contribuíram para a sustentação de uma clínica das distâncias que este trabalho investiga e engendra pelo fio condutor das experiências. A noção de distâncias se efetua como operador metodológico, afastando, aproximando, unindo, agrupando e reagrupando cenas, diários e narrativas. A partir da pergunta inicial "como se percebe o sofrimento?” emerge um conjunto de questões para seguir com o problema de pesquisa: Como perceber distintas expressões, nos encontros tão perto e tão longe, nas modulações de sofrimento? Com que forças, vizinhanças, distâncias apassivadas e ativas se constituem pactos do sensível em certas práticas clínicas? Quais alianças afetivas produzem, selecionam, inventam uma língua engendrada nos encontros, nas distâncias, infletindo em percepções, realidades? Quais alianças, a cada vez e a cada caso, podem criar pensamentos que aumentam variações na percepção, longe e perto? Esses questionamentos vitais atravessam imagens narrativas que operam nesta investigação tateando um conjunto de distâncias e aproximações com alguns viventes. |