A formação didático-pedagógica dos docentes da graduação em medicina, na perspectiva dos coordenadores.

• Ano de defesa: 2006
• Autor(a) principal: Castro, Nazaré Portilho Amaral [UNIFESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
• Palavras-chave em Português: Docentes de Medicina; Educação Continuada; Escolas Médicas; Ensino
• Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21529

O objeto do trabalho constituiu-se na investigação referente à formação didáticopedagógica inicial e continuada dos docentes médicos do curso de graduação em Medicina, sob a ótica dos coordenadores de curso, no Estado de São Paulo. Os procedimentos metodológicos compreenderam três modalidades de pesquisa: a revisão de literatura e análise documental, complementadas por um pequeno recorte na realidade empírica, visando ao confronto do proposto com o pretendido e com o real concreto. A abordagem foi quanti-qualitativa. Os dados obtidos foram interpretados por meio da técnica de análise temática de conteúdo. A interpretação resultou no agrupamento em cinco categorias: perfil dos coordenadores dos cursos de graduação em Medicina; a formação didáticopedagógica inicial e continuada dos docentes médicos no curso de graduação em Medicina; a relação teoria-prática; a relação ensino-pesquisa e os desafios para obtenção da formação didático-pedagógica. A reflexão dos dados revela as bases em que os docentes vêm construindo sua carreira docente. Constatou-se a ausência de uma formação didático-pedagógica inicial e de um projeto de formação continuada nas instituições, destacando-se que somente cursos de formação didático-pedagógica não trazem mudanças na prática cotidiana. As relações teoria-prática e ensino-pesquisa também não foram contempladas no âmbito de alguns cursos de Medicina, demonstrando a prevalência do ensino tradicional. Entre os desafios para obtenção da formação didático-pedagógica, foram apontados: a docência como atividade secundária, a escassez de tempo e a ausência de sensibilização para as questões do ensino.