Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Thalita Garcia Oliveira (UNIFESP) |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71557
|
Resumo: |
A insuficiência cardíaca (IC) é considerada como uma síndrome clínica que atualmente acomete milhões de pessoas em todo o mundo, podendo evoluir com diferentes anormalidades estruturais e funcionais no coração, ocasionando uma dificuldade de enchimento ou de ejeção ventricular adequado levando assim a uma deficiência no suprimento sanguíneo para todos os sistemas do corpo. Portanto existe uma necessidade de avaliar e direcionar os efeitos causados nos pacientes que necessitam de internações por descompensação da doença. O presente estudo propôs avaliar as alterações da variabilidade da frequência cardíaca na IC descompensada durante e ao término do período de internação, assim como as alterações agudas da composição corporal nesses pacientes. Para a análise da variabilidade da frequência cardíaca foram utilizados os sinais captados pelo Sistema Polar modelo V800 sincronizados com uma cinta H7 e a composição corporal foi analisada por bioimpedância octopolar multifrequência. A amostra incluiu 10 pacientes de ambos os sexos, sendo a média de idades de 68,5 anos (+-18,17), e com capacidade funcional (CF)/IC, apresentando entre os participantes analisados 7 com CFIII; 2 com CFIV e apenas 1 participante com CFII, sendo, portanto, 70% dos participantes avaliados com CFIII de acordo com a escala de NYHA. Obtivemos como resultados uma melhora do controle autonômico quando comparados os 2 momentos avaliados. Também foram encontradas correlações significativas entre os ângulos de fase (AF) na frequência de 5HZ e de 50HZ com a frequência cardíaca, já a análise da VFC com a BIA obtivemos correlações negativas da frequência cardíaca (R= -0,684 (p=0,001) e R= -0,684 (p=0,04)) relacionadas ao índice de massa gorda, analisados em porcentagem e em quilos (Kg) respectivamente os mesmos valores de frequência cardíaca se correlacionam com os resultados de massa livre de gordura de forma positiva R= 0,667 (p=0,03). Referente às análises de fluidos corporais podemos observar correlações positivas nos valores de água extracelular com a frequência cardíaca (R= 0,552; p=0,02). É importante ressaltar que o presente estudo foi realizado com uma amostra reduzida de pacientes e que se faz necessário uma análise mais ampla para melhor elucidação dos resultados. |