Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa, Fernando Fonseca [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63075
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Resumo: |
Introdução: o sistema de emergência médico brasileiro apresentou grande ampliação com investimento em unidades de pronto atendimento elevando a capilaridade do sistema, mas, com base na hierarquização por complexidade, houve também grande aumento da necessidade da transferência secundária de pacientes, sendo o elo comum de uma vasta teia de acesso aos hospitais terciários. Objetivo: avaliar se o transporte secundário altera a mortalidade de pacientes vítimas de trauma. Métodos: estudo prospectivo observacional transversal comparando o desfecho dos pacientes internados por trauma encaminhados por transferência secundária (grupo estudo) ou acesso direto (grupo controle) na Unidade de Emergência do Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, São José dos Campos, Brasil. Resultados: 2302 pacientes foram incluídos, sendo 565 do grupo estudo e 1737 do grupo controle. Quanto ao mecanismo de trauma, houve predomínio de traumatismo fechado (93,3%), 34,5% eram idosos, 12,4% sofreram traumatismo cranioencefálico grave e 18,4% apresentaram o escore de gravidade de lesões considerado grave (ISS> 15). O desfecho óbito não apresentou diferença significante entre os grupos, mesmo quando avaliados considerando possíveis fatores de risco tais como o grupo etário idoso e índice de trauma. Conclusão: o transporte secundário não apresentou diferença significativa em relação ao grupo controle quanto a mortalidade geral, mas gerou aumentos na mortalidade em menos de 24 horas e no tempo de permanência hospitalar. |