Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Pires, Patrícia da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7136/tde-16102006-162026/
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Resumo: |
A triagem de pacientes em serviços de emergência constitui um campo de atuação para o enfermeiro, entretanto faltam instrumentos que possam ser utilizados para classificar a gravidade do paciente e a adequação de recursos ao seu atendimento. A finalidade deste estudo é obter um instrumento confiável que possa classificar as condições do paciente, melhorando a qualidade da assistência e diminuindo os riscos decorrentes da espera para o atendimento.O presente estudo teve como objetivo validar a escala de classificação de pacientes Canadian Triage and Acuity Scale" (CTAS). Esta escala classifica o paciente em cinco níveis (1 a 5), respectivamente: situações de risco de vida, emergência, urgência, semi-urgência, não urgência. O instrumento foi submetido à tradução, versão à língua de origem, avaliação semântica, idiomática , cultural e conceitual. Após esta fase de validação, realizou-se a fase de confiabilidade interobservadores, entre a pesquisadora e duas enfermeiras voluntárias. A concordância expressa pelo índice kappa, foi de 0,739. Após esta etapa a pesquisadora avaliou 127 pacientes atendidos em um serviço privado, utilizando a CTAS. Houve predominância de pacientes classificados como nível 4 (46,00%) . O tempo médio entre a chegada do paciente, avaliação pelo serviço de triagem e entrada no serviço foi de 3,71 minutos. Houve associação estatisticamente significante entre o nível de classificação e as variáveis, sexo, idade, sinais vitais, dor, tempo de permanência, realização de procedimentos, avaliação de especialista e destino. Não houve pacientes classificados como nível 1. As mulheres corresponderam a 75,00% dos pacientes classificados como nível 2 e 3. Pacientes classificados como nível 2 e 3 apresentaram maior média de idade (58,75 anos), maior freqüência de alterações nos sinais vitais (60,00% do total de pacientes com alterações), maior média de permanência (188,45 minutos), necessidade de avaliação por especialistas (54,20% dos pacientes que necessitaram de avaliação) e de internação (73,30 % do total de pacientes que internaram). Pacientes classificados como nível 4, corresponderam a 66,70% dos pacientes com dor no momento da avaliação e a 47,60% dos pacientes que necessitaram de consultas, exames e procedimentos. Entre os homens, 53,80% foi classificado como nível 5. Neste nível destaca-se a menor média de idade (38,45 anos), a menor média de permanência (79,94 minutos), a maior freqüência de pacientes que necessitaram apenas de consulta médica (69,40%) e a alta do serviço para todos os pacientes. A concordância entre a queixa de entrada e o diagnóstico médico de saída da unidade foi de 0,884, expressa pelo índice kappa. Os resultados deste estudo mostram que a escala canadense representa um novo instrumento a ser utilizado pelos serviços de emergência, porém faz-se necessário a realização de novos estudos, com ampliação do tamanho da amostra e aplicação em serviços de complexidades diferentes. |