O espetáculo de Guy Debord como Entäusserung e Entfremdung: alienação e estranhamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Paixão, Luiz Otávio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62194
Resumo: A presente dissertação de mestrado tematiza o conceito de espetáculo desenvolvido por Guy Debord, buscando as articulações conceituais deste com a Teoria Crítica e o marxismo. A crítica da separação debordiana, tendo por alvo a alienação da atividade humana em campos apartados e não-comunicantes no capitalismo enseja a superação da arte e a própria revolução como indissociáveis. Destaca-se, assim, o conceito de práxis proposto por Debord como contraponto ao espetáculo, entendido este como modo de vida contemplativo. A antítese entre práxis e especulação/espetáculo aponta para um diagnóstico de época sobre o peso específico da alienação capitalista no pós-segunda guerra e a cooptação do proletariado pela linguagem da mercadoria-imagem, na medida em que esta permite a unificação pela aparência e a geração de falsos consensos e comunicação unilateral que reforçam a passividade e alienação do sujeito.