Sinais vocais em adolescentes com características de Bulimia Nervosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Valência Avelino Marinho de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10087
Resumo: Objetivo: Verificar a prevalência de alterações vocais em adolescentes de 16 anos, estudantes da rede pública estadual da cidade de Recife-PE, com características de bulimia nervosa. Método: Para este estudo foram avaliados 216 adolescentes sendo 80 do gênero masculino e 136 do gênero feminino para identificar os que apresentavam características de bulimia nervosa foi utilizado o Teste de Investigação Bulímica (BITE) e a identificação dos sinais e sintomas vocais foi por meio de análises vocais subjetivas (Escala de GRBASI e Escala Analógica Visual- Escala Numérica EAV-EN) e objetiva (Voxmetria). Resultados: A prevalência de características de bulimia nervosa entre a população estudada foi de 70 indivíduos (32,4%), tendo percentual maior para o gênero feminino 52(74,3%) e menor para o masculino 18(25,7%). Quanto à análise vocal destes indivíduos com características de bulimia nervosa, na escala de GRBASI 19(27,1%) apresentaram vozes normais enquanto que 51(73,9%) mostraram alterações na voz (p<0,001); na EAV-EN 31(44,3%) apresentaram vozes no padrão normal e 39(56,5%) tinham alterações vocais (p<0,001), para o Voxmetria 37(53,6%) possuíam vozes normais e 33(47,1%) tinham algum tipo de alteração (p=0,381). Conclusão: Este estudo apresentou uma alta prevalência de adolescentes com características de bulimia nervosa das escolas públicas da cidade de Recife, com 16 anos de idade, além de encontrar neste grupo um alto percentual de sinais na voz, com isso se conclui a necessidade de que haja uma maior atenção aos riscos causados pelos transtornos alimentares nas vozes dos adolescentes.