A criança autista abordada como "gamer": representações da singularidade humana nos aplicativos pedagógicos

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Silva, Ana Carolina Alves Batista da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
• Palavras-chave em Português: Aplicativos pedagógicos; TEA - Transtorno do Espectro Autista; Recursos tecnológicos; Educação especial; Representações sociais; Gamificação
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71903

Esta pesquisa tem como objeto de investigação um modo específico de representar crianças e jovens diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a partir da argumentação dos recursos tecnológicos que se apresentam como pedagogicamente adequados à complexa diversidade do TEA. Parte-se do conceito de representações sociais (Moscovici, 2010) para explorar e definir como emergiu na estrutura argumentativa que acompanha a comercialização desses recursos a criança autista representada como “gamer” e considerada passível de envolver-se com conteúdos que envolvem testes de inteligência. O objetivo principal da dissertação, consiste na análise da mensagem que desponta na argumentação utilizada na divulgação de aplicativos pedagógicos oferecidos ao Público-Alvo da Educação Especial, especificamente ao público TEA. Como objetivos específicos, primeiramente, a fim de entender a disseminação de estratégias pedagógicas que englobam o público autista ao universo da gamificação no meio acadêmico, foi feito um levantamento prévio dos trabalhos já desenvolvidos sobre o assunto. Na sequência, foi analisado o processo de como de divulgação dos aplicativos pedagógicos disponibilizados na AppStore que têm como público a criança autista. A partir desses objetivos, foi feito o levantamento e a análise das representações sociais (Moscovici, 2010) da diversidade humana que emergem na oferta de recursos tecnológicos para o universo TEA.