Estudo da relação entre óxido nítrico com o teste de velocidade de marcha e fragilidade em idosos longevos independentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Di Tommaso, Ana Beatriz Galhardi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7878565
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59492
Resumo: Introdução: Os potenciais mecanismos que levam à longevidade têm sido cada vez mais estudados. O óxido nítrico desencadeia múltiplas vias de transdução de sinal e contribui para o controle de numerosas funções celulares e por isso pode ter efeitos sobre o envelhecimento frágil e a expectativa de vida. Objetivos: Avaliar a relação do NO com a velocidade de marcha e marcadores de fragilidade em idosos longevos independentes. Métodos: Foram incluídos 91 idosos da comunidade com idade média de 87,9 anos, independentes e com cognição preservada. Os critérios de Fragilidade utilizados foram os propostos por Fried e col, a avaliação da atividade física foi feita de acordo com o questionário de Minesotta, a medida de força de preensão palmar aferida com o dinamômetro de Jamar® e a avaliação da velocidade de marcha foi realizada considerando-se uma distância de 4 metros percorridos. O óxido nítrico foi dosado pelo método de quimioluminescência. Resultados: A distribuição do perfil de fragilidade encontrada foi de 52,7% de idosos pré-frágeis, 25,3% frágeis e 22% robustos. A perda de peso no último ano foi relatada em 13,2% dos idosos e 25,3% referiram exaustão. Apesar de 54,9% dos idosos serem considerados ativos pelo questionário de Minesota, 54,4% apresentavam VM abaixo de 0,8m/s. Observamos níveis maiores de NO em indivíduos robustos (média de 234,6 uM) quando comparados com pré-frágeis (215,6 uM) e frágeis (206,4uM) bem como uma significante correlação entre os valores de índice de massa corpórea (IMC) e de NO: cada aumento de 1 kg/m2 no IMC, verificou-se um aumento de 8,39uM dos níveis de NO controlado pela presença das demais variáveis preditoras. Conclusão: Os níveis aumentados de NO podem representar um marcador de melhores desfechos de saúde e longevidade em idosos longevos independentes.