Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Padilla-Perez, Dylan José [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/57434
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Resumo: |
Modelos teóricos predizem que os lagartos após o consumo de uma refeição devem manter temperaturas corporais altas e constantes por meio de ajustes comportamentais. Ainda assim, a termorregulação comportamental pode ser afetada por outros fatores fisiológicos, como o estado de hidratação, a condição corporal ou pode entrar em conflito com a atividade locomotora dos animais. Assim, o comportamento termorregulatório de um lagarto deve ser o resultado de interações entre todos esses processos. Neste estudo, nosso objetivo foi investigar o papel da ingestão alimentar e o estado de hidratação na termorregulação comportamental e atividade locomotora no lagarto tropidurídeo Tropidurus catalanensis. Nós levantamos a hipótese de que a ingestão de alimentos pode influenciar a termorregulação comportamental através de uma interação com o estado de hidratação. Também formulamos a hipótese de que os lagartos devem se esforçar para gastar o mínimo de tempo possível para alcançar suas temperaturas corporais preferidas a fim de defender outras funções fisiológicas e/ou ecológicas. Para testar as nossas hipóteses, combinamos trabalho de campo e experimentos de laboratório para medir as temperaturas ambientais preferenciais e as distâncias totais percorridas dos lagartos em estados alimentados e em jejum e com estado de hidratação variável. Nossos resultados mostraram que o consumo de alimentos e a condição corporal dos lagartos foram os indicadores mais importantes de suas temperaturas ambientais preferidas. Em contraste, a osmolalidade plasmática por si só, ou a interação entre a osmolalidade plasmática e o consumo de alimentos, não tiveram um efeito importante nas preferências térmicas dos lagartos. Além disso, encontramos que as distâncias totais percorridas pelos lagartos não foram afetadas por nenhum dos preditores testados. Fornecemos novo conhecimento sobre até que ponto a interação entre o consumo de alimento e o estado de hidratação pode influenciar a termorregulação comportamental e a atividade locomotora em uma espécie de lagarto que escapa ao padrão de espécies comumente estudadas (por exemplo, répteis do deserto). Nossos resultados são importantes para entender a termo-hidrorregulação e a tomada de decisão em lagartos. |