Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Kleine Neto, Walter [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23236
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Resumo: |
Introdução: Estudos in vitro demonstram que deleções ou mutações pontuais inseridas em cada repetição imperfeita de 21 pb do Elemento Responsivo a Tax (TRE) nos promotores virais do Vírus Linfotrópico de células T humanas Tipo 1 (HTLV-1) selvagens aboliram a indução de Tax. A partir deste dado, supomos que mutações similares poderiam afetar a proliferação de células infectadas por HTLV-1 e alterar a carga proviral (CPv). Para testar esta hipótese, conduzimos uma análise genética de corte transversal para comparar seqüências nucleotídicas completas de LTR que cobrem a região TRE-1 em uma amostragem de portadores assintomáticos de HTLV-1 com diferentes níveis de carga proviral. Métodos: Foi avaliado um total de 94 portadores assintomáticos de HTLV-1 com as seqüências de longa repetição terminal (LTR) extremidade 5` determinadas e carga proviral de DNA de Tax definida usando-se uma sensível técnica de PCR em Tempo Real com SYBR Green. Os 94 indivíduos foram divididos em três grupos baseados na medida da carga proviral: 31 com baixa, 29 com intermediária e 34 com alta CPv. Além disso, cada grupo foi comparado levando-se em conta sexo, idade e genótipo viral. Em outra análise, foi comparada a mediana da carga proviral entre indivíduos infectados com o vírus mutante e vírus o tipo selvagem. Resultados: Usando-se uma análise categórica, a substituição G232A, localizada no domínio A do motivo TRE-1, foi detectada em 38,7% (12/31), 27.5% (8/29), e 61.8% (21/34) dos indivíduos com baixa, intermediária e alta CPv, respectivamente. Uma diferença significativa na detecção desta mutação foi encontrada entre sujeitos com alta e baixa CPv e entre aqueles com alta e intermediária CPv (ambos p < 0,05), mas não entre aqueles com baixa e intermediária CPv (p > 0,05). Estes resultados foram confirmados por uma análise nãoparamétrica que mostrou forte evidência de aumento da CPv dentre indivíduos HTLV-1 positivos com a mutação G232A em relação àqueles sem esta mutação (p < 0,03). Nenhuma diferença significante foi observada entre os grupos em relação à idade, sexo ou subtipo viral (p > 0,05). Conclusão: Os dados descritos aqui mostram que alterações no domínio A do motivo TRE-1 do HTLV-1, em especial a mutação G232A pode aumentar a replicação do HTLV-1 na maioria dos pacientes infectados. |