Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Salgado, João Victor Leal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67183
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Resumo: |
Objetivo: Investigar a relação entre o FGF21 sérico e a adiposidade medular com parâmetros laboratoriais e histomorfométricos ósseos em pacientes com DRC não dialíticos. Métodos: Esta é uma análise post hoc de dois estudos transversais. O estudo A incluiu 89 pacientes com DRC estágio 2-5 ND para avaliar os fatores associados aos níveis de FGF21. O estudo B incluiu 37 pacientes submetidos à biópsia óssea para avaliação histomorfométrica dos adipócitos da medula. Os níveis séricos de FGF21, esclerostina e osteocalcina descarboxilada foram quantificados por ELISA. Foram realizadas análises histomorfométricas do tecido ósseo e medular. A histomorfometria óssea foi categorizada de acordo com o sistema TMV (remodelação, mineralização, volume). Resultados: Os níveis de FGF21 aumentaram entre os estágios da DRC e foram independentemente associados com a taxa de filtração glomerular estimada, triglicérides, fosfatase alcalina total e tratamento com estatinas (estudo A). Nos pacientes do estudo B, os níveis de FGF21 se correlacionaram diretamente com os níveis de osteoprotegerina (OPG) e com o intervalo de tempo para mineralização e, inversamente, com a taxa de formação óssea. Quanto à adiposidade medular, o FGF21 se relacionou diretamente com área e espessura dos adipócitos. A adiposidade medular esteve independentemente associada com idade, esclerostina e OPG. A área e o número de adipócitos estiveram associados com volume e microarquitetura óssea. Considerando-se a classificação TMV, a área adiposa foi maior em pacientes com baixa remodelação óssea e o número de adipócitos foi maior naqueles com volume trabecular ósseo diminuído. Conclusão: Em pacientes com DRC não dialíticos, os níveis séricos do FGF21 foram associados à função renal e alterações lipídicas (estudo A). No estudo B, o FGF21 se associou a alterações da homeostase óssea e à adiposidade medular. Por sua vez, a gordura medular se associou à microarquitetura óssea, à baixa remodelação e volume ósseos e a marcadores séricos ósseos. |