O parque ecológico de Cocó: estudo etnográfico sobre comunidades tradicionais, conflitos socioambientais e intervenções urbanas na cidade de Fortaleza/CE (2017-2023)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lopes, Gleison Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72287
Resumo: Analisar as relações de poder no processo de criação do Parque Ecológico do Cocó e das intervenções urbanas em sua área, especificamente sobre as comunidades tradicionais da sua região, entre os anos de 2017-2023, foi o objetivo dessa análise que se apresenta. O Parque do Cocó, Localizado na cidade de Fortaleza-Ce, há tempos é uma zona de disputas urbanas entorno de suas formas de apropriação legítimas. Contexto esse que se evidenciou de maneira mais efetiva quando de sua demarcação oficial em 2017 e da construção do Complexo Ambiental e Gastronômico da Sabiaguaba, em 2022. Esse contexto evidenciou uma série de associações políticas, relações de poder e conflito que descortinam o processo de constituição da realidade social daquela comunidade. A imersão etnográfica com os grupos pesquisados, bem como coleta de materiais por meio de entrevistas foram formas metodológicas de busca e coleta dos dados. A pesquisa, agora concluída, possibilitou problematizar o processo sócio-histórico de formação das comunidades tradicionais pesquisadas e como as relações que estas historicamente constituíram no seu processo de sociabilidade dialogam com as temporalidades e articulações que a criação do parque e demais intervenções urbanas na região fizeram emergir naquela realidade, junto aos seus grupos, formas de agência e associação.