Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Zancanella, Edilson [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22862
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é prevalente e necessita exames complementares para o diagnóstico e avaliação da gravidade. A Monitorização Portátil do Sono pode ser realizada na casa do paciente e custa menos que a polissonografia convencional. OBJETIVO: Comparar a monitorização assistida no laboratório com a não assistida domiciliar utilizando o mesmo equipamento. MATERIAL E MÉTODOS: Quarenta pacientes com alta probabilidade de apresentarem SAOS foram submetidos a 02 monitorizações do sono em dias consecutivos com a seguinte montagem: 02 canais de eletroencefalografia (EEG), eletromiograma (EMG), eletro-oculograma (EOG), cânula nasal e esforço respiratório com cintas pletismográficas no tórax e abdome, posição corporal, frequência cardíaca e oximetria. Metade dos pacientes foi randomizada para começar na residência (exame não assistido) e a outra metade no laboratório (exame assistido), usando o equipamento Embletta X100® . As principais variáveis do sono, o IAH, a preferência pelo local de exame e os custos foram comparados. A análise dos exames foi realizada por observador cego ao procedimento. RESULTADOS: Dos 40 pacientes incluídos, em 06 pacientes houve perda dos dados. Dentre os 34 pacientes, 24 eram homens e 10 mulheres com idade média de 40,6 anos, IMC médio 28,02Kg/m2, Escala de Sonolência de Epworth média de 10,2. Catorze pacientes (09 homens e 05 mulheres) começaram o exame em casa e 20 no laboratório (15 homens e 05 mulheres). A eficiência do sono média foi 77,8% em casa e no laboratório 80,4%. A comparação quanto a distribuição das fases não demonstrou diferença significante. Para os eventos respiratórios, o Coeficiente de Correlação foi 0,89. Adotando-se o IAH com corte em 15 eventos/hora, observamos as seguintes proporções de concordância: 1) Com o IAH ≤ 15 eventos/hora: foram 20 em casa e 24 no laboratório; 2) Com IAH ≥ 15/hora, 12 em casa e 10 no laboratório. Quando não houve concordância, a diferença média no IAH foi de 11,5%. A sensibilidade e especificidade da monitorização domiciliar comparada à laboratorial foi 0,80 e 0,83 respectivamente. A saturação da oxi-hemoglobina não diferiu entre os grupos. O exame domiciliar foi a preferência de 90 % dos pacientes. A monitorização domiciliar teve custo 25,1% menor que a laboratorial. CONCLUSÃO: A monitorização portátil do sono assistida em laboratório, em pacientes com chance de apresentar SAOS, apresenta excelente correlação com a monitorização não assistida domiciliar. A alta sensibilidade e especificidade e o menor custo do exame domiciliar sugerem que a utilização deste procedimento seja útil na abordagem da SAOS, uma doença de alta prevalência e graves consequências à saúde. |