Produção de anticorpos monoclonais e policlonais anti-adenovírus (HAdV) para fins de aplicação em teste diagnóstico rápido de infecções respiratórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Paulini Junior, Inarei Jose [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2395714
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46238
Resumo: Introdução: Os Adenovírus humanos (HAdVs) compreendem um importante grupo de agentes etiológicos, responsáveis por diversas patologias, em adultos e crianças, tais como: infecções respiratórias, oculares, gastroentéricas e urinárias. Por outro lado, estes vírus podem, também, ser isolados das fezes de pacientes assintomáticos por meses após a infecção. Em indivíduos imunocomprometidos, tais como pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e transplantados de órgãos, podem causar infecções generalizadas. Os adenovírus humanos representam 5 a 15% dos vírus isolados de crianças menores de 2 anos de idade com síndrome gripal. Objetivos: O trabalho tem como finalidade a produção de anticorpos monoclonais (mAbs) e policlonais anti-adenovírus (HAdV) para serem utilizados em teste diagnóstico rápido de infecções respiratórias. Métodos: A purificação do hexon de adenovírus se deu pela metodologia clássica. O vírus foi replicado em células HEK, ultracentrifugado e por fim , fez-se cromatografia de troca iônica e afinidade. Anticorpos monoclonais foram produzidos pela tecnologia de hibridomas. Anticorpos policlonais foram produzidos em coelho. O teste imunocromatográfico proposto foi padronizado utilizando microesferas e ouro coloidal. Resultados: O hexon de adenovírus foi purificado satisfatorialmente pelos processos de ultracentrifugação e cromatografias. Após a purificação viral, foi efetuada a produção e caracterização dos anticorpos monoclonais anti-hexon. Os mAbs foram específicos para os adenovírus 2,3,5 e 41. A padronização do teste rápido foi suficiente para detectar antígeno de adenovírus (em amostras de lavado nasofaríngeo) com sensibilidade de 100% e especificidade de 85% quando comparado a imunofluorescência direta. Conclusões: O teste imunocromatográfico protótipo foi sensível o suficiente para detectar amostras de adenovírus das espécies B (3) e C (2 e 5) e F (41). Possivelmente, possui o mesmo desempenho de uma imunofluorescência direta e com vantagens de um point of care. Novos ensaios são ainda necessários para confirmação de sua eficiência.