Resultados do reparo artroscópico do primeiro episódio de luxação glenoumeral em atletas
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6277807 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50746 |
Resumo: | Introdução: A articulação glenoumeral é caraterizada pelo amplo grau de movimento e consequentemente é a articulação mais suscetível a luxações. Considerando a alta taxa de recorrência, retorno ao esporte e a artropatia pós instabilidade, diversos autores advogam o tratamento cirúrgico após o primeiro episódio de luxação, obtendo assim um reparo mais anatômico e com um risco menor de recorrência. Há uma escassez de estudos com atletas jovens e primeiro episódio de luxação do ombro. Objetivo: Relatar os resultados do tratamento cirúrgico artroscópico após o primeiro episódio de luxação glenoumeral em atletas jovens. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo com dados coletados de forma prospectiva de 53 pacientes (54 ombros) menores que 40 anos operados com um tempo médio entre o primeiro episódio de luxação e o ato cirúrgico de 59 dias (2-360 dias). O seguimento mínimo foi de 2 anos com uma média de 844 dias. A análise estatística foi realizada pelo software SPSS versão 20. O nível de significância utilizado foi de de alfa menor que 0,05. Resultados: A idade média dos atletas foi de 30,8 anos. A média do EROE foi de 93,8, sendo 98% de resultados bons e excelentes. Quanto ao escore de Rowe, 98,2% tiveram resultados bons e excelentes, com uma média de 95. A escala visual analógica de dor teve uma média menor que 1. A taxa de reincidência da luxação foi de 2% (um caso). Não existiu correlação entre o tempo para a cirurgia após a lesão com o resultado cirúrgico [EROE total (p = 0,16), Rowe total (p = 0,13)] e EVA (p = 0.68). Foi observado uma diferença significativa entre retorno ao esporte e resultado cirúrgico, escore EROE (p = 0,001) e Rowe total (p = 0,008). A taxa de retorno ao esporte foi de 83%, sendo que os pacientes com lesão labial superior associada tiveram menores taxas de retorno ao esporte (p = 0,001) e dos escores EROE (p = 0,017) e Rowe (p = 0,019). Conclusão: O presente estudo mostrou resultados favoráveis no tratamento cirúrgico artroscópico após o primeiro episódio de luxação em atletas jovens, sendo uma forma de tratamento eficaz e segura nesta população. O tempo de espera para a cirurgia e idade não mostraram diferença nos resultados dos escores funcionais. |