Estratégias na prevenção de pneumonia associada à traqueostomia em Unidade de Semi Intensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Eid, Raquel Afonso Caserta [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23196
Resumo: Introdução: Os cuidados na prevencao de infeccoes nas unidades de terapia intensiva estao bem descritos e definidos, porem, a vigilancia dos pacientes internados em unidades de semi intensiva que necessitam de cuidados intermediarios e que dispoem de ventilacao mecanica via traqueostomia por equipamentos com 2 niveis de pressao, precisam ser compreendidos. Objetivo: Avaliar o efeito das intervencoes implementadas em uma unidade de semi intensiva em dois diferentes periodos, na reducao de pneumonia associada a traqueostomia. Metodos: Estudo de coorte historica (ou a quasi experimental study) conduzido em uma unidade de terapia semi intensiva. Foram implementadas varias intervencoes para otimizar a prevencao de pneumonia associada a traqueostomia e avaliadas em duas fases. De janeiro de a outubro de 2007 (fase 1), algumas praticas recomendadas pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) foram implementadas e realizada a vigilancia pela equipe do Servico de Controle em Infeccao Hospitalar (SCIH) quanto aos casos de pneumonia associado a traqueostomia. De outubro de 2007 a agosto de 2008 (fase 2) mantivemos as mesmas praticas recomendadas pelo CDC, o acompanhamento pela mesma equipe do SCIH, porem iniciamos a auditoria destes processos de materiais, com intervencao a beira leito concomitantemente. Resultados: A densidade de incidencia de pneumonia associada a traqueostomia na semi intensiva por 1000 traqueostomias/dia foi de 6,0 na fase 1 e de 0,7 na fase 2. Ocorreu uma reducao de comparando a fase 1 com a fase 2. Conclusao: Estes resultados sugerem que a reducao na frequencia de pneumonia associada a traqueostomia e um processo continuo que envolve a mensuracao e a intervencao do desempenho multiprofissiona