Adesão ao tratamento para tuberculose: uma etnografia no Instituto Clemente Ferreira - São Paulo/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Posses, Isabela Pellacani Pereira das [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2882111
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48004
Resumo: Esta dissertação visa compreender a adesão ao tratamento da tuberculose sob o ponto de vista dos pacientes e profissionais de saúde por meio de uma aproximação etnográfica em um ambulatório de atenção terciária à pessoas com tuberculose da cidade de São Paulo/SP, o Instituto Clemente Ferreira. A pesquisa de campo desenvolveu-se de junho a dezembro de 2014 e foram utilizadas as técnicas da observação participante e entrevistas. O material empírico foi interpretado pela perspectiva das ciências socias aplicadas à saúde. Os resultados deste trabalho nos possibilitou compreender um pouco da concepção de doença que os pacientes possuem, qual o impacto que a tuberculose causa no cotidiano deles, como lidam com a necessidade de realizar um tratamento, quais elementos incentivam ou impedem a adesão ao tratamento e ainda como os profissionais de saúde dessa instituição prestam assistência a esses pacientes e suas atitudes e percepções sobre aqueles pacientes que descontinuam o tratamento. Destaca-se que o processo de adesão não diz respeito apenas a ingestão diária de medicação, mas, sobretudo, ao contexto socio-cultural onde o tratamento acontece e a postura de profissionais de saúde que desconsideram a complexidade desse fenômeno e assim rotulam e marginalizam aqueles pacientes que descontinuam o tratamento.