Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Luciana Castelo Branco Camurça [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9785
|
Resumo: |
Objetivo: Verificar os limiares eletrofisiológicos obtidos por via óssea, comparandoos com os limiares psicoacústicos obtidos na audiometria tonal liminar, em indivíduos adultos com audição normal e com diferentes tipos e graus de perda auditiva. Métodos: A amostra foi composta por 70 indivíduos, sendo 35 homens e 35 mulheres, (30 normais, 10 com perda auditiva condutiva, 10 com perda auditiva sensorioneural leve, 10 com perda auditiva sensorioneural moderada, 10 com perda sensorioneural descendente em rampa), com faixa etária de 18 a 55 anos. Foram realizados os seguintes procedimentos: otoscopia, audiometria completa, imitanciometria e PEATE por via aérea e via óssea. Na avaliação de PEATE por via óssea foi utilizado estímulo tipo clique, com polaridade alternada, velocidade de apresentação 27,7 cliques/s, vibrador modelo B-71 e pressão do vibrador de 300g, iniciando o teste a 50dBnNA. Variáveis estudadas: intensidade; latência absoluta da onda V; gênero; orelha avaliada. Os dados foram analisados estatísticamente, considerando nível de significância de 0,05. Resultados: Os limiares eletrofisiológicos por via óssea foram compatíveis com limiares psicoacústicos. Os limiares de via aérea e via óssea foram equivalentes nos indivíduos com audição normal e perda auditiva sensorioneural, contudo nos indivíduos com perda auditiva condutiva foi observado GAP entre esses limiares de via aérea e via óssea. Em todos os grupos obteve-se ótima correlação entre os limiares de via óssea psicoacústico e eletrofisiológico, nas freqüências de 2KHz, 3KHz e 4KHz. Nos indivíduos normais a latência da onda V no limiar e a 50dBnNA, foi maior no sexo masculino, sem diferença significativa entre as orelhas. Conclusão: O limiar do PEATE por via óssea modificou-se de acordo com o tipo da perda auditiva, apresentando-se normal na perda auditiva condutiva e alterado na perda auditiva sensorioneural. Assim é possível afirmar que o PEATE por VO é uma técnica de avaliação que pode ser usada na prática clínica como um fator característico para definir o tipo da perda auditiva. |