Correlação do biotipo e do tipo facial com voz e fala em jovens adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Takaki, Patricia Barbarini [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3609373
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48197
Resumo: O biotipo é o fator que mais diferencia os indivíduos entre si, podendo definir características específicas de músculos, laringe e cavidades oral e nasal para cada tipo. Essas características se refletem na voz e nos padrões de fala que usamos nos estudos atuais. Objetivo: Correlacionar o biotipo e o tipo facial com as medidas de voz e fala. Método: Participaram 124 indivíduos, sendo 68 homens e 56 mulheres, com idade média de 22 anos. A amostra foi dividida em três grupos, de acordo com o biotipo, e todos passaram por avaliações antropométrica e vocal. A avaliação antropométrica foi composta por avaliação do biótipo e do tipo facial. A avaliação da voz foi composta por uma avaliação da emissão sustentada e análise acústica. Todas as gravações da voz foram realizadas e analisadas por meio do programa acústico PRAAT, utilizando um microfone auricular unidirecional e um microcomputador. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA e Correlação de Pearson, com nível de significância de 0,05 (5%). Resultados: Foi observada relação inversamente proporcional entre biotipo e F1 /i/ (p < 0,001, correlação -53,9%) nos homens, além de diferença significante entre as médias de F1 /a/ e F3 /u/ nos diferentes biotipos (p = 0,005 e p = 0,035, respectivamente). Foi encontrada diferença significante entre as médias de F3 /a/ segundo os tipos faciais em homens e mulheres, porém com relação contrária, ou seja, maiores valores F3 em faces curtas nos homens e em faces longas nas mulheres. Conclusão: O biotipo interfere na formação dos formantes F1 e F3 e o tipo facial especificamente na formação do formante F3. Conclui-se que o biotipo reflete em diferentes formatos de trato vocal e no produto final da fala.