Correlação do biotipo e do tipo facial com voz e fala em jovens adultos
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3609373 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48197 |
Resumo: | O biotipo é o fator que mais diferencia os indivíduos entre si, podendo definir características específicas de músculos, laringe e cavidades oral e nasal para cada tipo. Essas características se refletem na voz e nos padrões de fala que usamos nos estudos atuais. Objetivo: Correlacionar o biotipo e o tipo facial com as medidas de voz e fala. Método: Participaram 124 indivíduos, sendo 68 homens e 56 mulheres, com idade média de 22 anos. A amostra foi dividida em três grupos, de acordo com o biotipo, e todos passaram por avaliações antropométrica e vocal. A avaliação antropométrica foi composta por avaliação do biótipo e do tipo facial. A avaliação da voz foi composta por uma avaliação da emissão sustentada e análise acústica. Todas as gravações da voz foram realizadas e analisadas por meio do programa acústico PRAAT, utilizando um microfone auricular unidirecional e um microcomputador. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA e Correlação de Pearson, com nível de significância de 0,05 (5%). Resultados: Foi observada relação inversamente proporcional entre biotipo e F1 /i/ (p < 0,001, correlação -53,9%) nos homens, além de diferença significante entre as médias de F1 /a/ e F3 /u/ nos diferentes biotipos (p = 0,005 e p = 0,035, respectivamente). Foi encontrada diferença significante entre as médias de F3 /a/ segundo os tipos faciais em homens e mulheres, porém com relação contrária, ou seja, maiores valores F3 em faces curtas nos homens e em faces longas nas mulheres. Conclusão: O biotipo interfere na formação dos formantes F1 e F3 e o tipo facial especificamente na formação do formante F3. Conclui-se que o biotipo reflete em diferentes formatos de trato vocal e no produto final da fala. |