Treinamento resistido impede a elevação da pressão arterial e aumenta a força muscular em ratos espontaneamente hipertensos-SHR
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2633490 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48834 |
Resumo: | Atualmente o treinamento resistido (TR) é recomendado como medida não farmacológica para a prevenção e tratamento da hipertensão arterial (HA), entretanto, os efeitos do TR na HA severa é desconhecido. Desse modo, o presente estudo avaliou os efeitos do TR (escalada na escada vertical) nas respostas cardiovasculares e musculares em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) com HA severa. Foram selecionados 15 ratos SHR e cinco ratos Wistar-Kyoto (WKY) todos com 17 semanas de idade. Os animais foram randomizados e separados em quatro grupos, com cinco ratos em cada: sedentário WKY (SED-WKY); sedentário SHR (SED-SHR); treinamento resistido baseado no peso corporal (PC) (TR1-SHR) e treinamento resistido baseado na máxima carga carregada (MCC) (TR2-SHR). Inicialmente, os animais foram familiarizados no aparato (escada) de TR para ratos por duas semanas. O TR consistiu em três sessões semanais em dias não consecutivos durante 12 semanas. O protocolo de TR para o grupo TR1 foi prescrito a intensidades submáximas do PC (30-70%) ou 20-46% da MCC, já o TR para o grupo TR2 foi prescrito relativo à MCC (30-70%) ou 51-118% do PC. Ambos os grupos TR1 e TR2 ao final do treinamento diminuíram a pressão arterial (PA) em torno de 31 mmHg e 26 mmHg, respectivamente, comparados ao grupo SED-SHR (P < 0,05). Os grupos TR1 e TR2 apresentaram redução no final do treinamento na frequência cardíaca (FC) e duplo produto (DP), quando comparado ao grupo SED-SHR (P < 0,05), embora somente o grupo TR1 obteve queda significativa da FC e DP no pós-treinamento em relação ao seu valor basal (P < 0,05). O grupo TR2 apresentou um maior ganho na força muscular (140%) em comparação ao grupo TR1 (11%) (P < 0,05). Independente do TR prescrito, ambos os protocolos foram eficazes na atenuação da elevação crônica da PA pelo processo de envelhecimento, além de diminuir a FC e o DP quando comparados aos ratos SHR sedentários. O protocolo prescrito para o grupo TR2 foi mais eficiente em aumentar a força muscular. |