Posturografia com realidade virtual em diabéticos tipo 2, com vertigem, tontura e/ou desequilíbrio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fukunaga, Jackeline Yumi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6311741
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53029
Resumo: Introdução: O diabetes mellitus pode ocasionar mudanças estruturais e funcionais no sistema vestibular, aumentando a instabilidade postural e potencializando o risco de quedas. Objetivo: Avaliar diabéticos tipo 2 com vertigem, tontura e/ou desequilíbrio à posturografia com realidade virtual. Método: 20 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 com vertigem, tontura e/ou desequilíbrio foram comparados a um grupo controle com 22 indivíduos hígidos à posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRUTM). Os resultados da posturografia dos diabéticos foram comparados ao Dizziness Handicap Inventory (DHI) e à escala visual analógica de vertigem e tontura. Resultados: A área do limite de estabilidade dos diabéticos tipo 2 foi significantemente menor do que a do grupo controle. Os diabéticos tipo 2 apresentaram valores significantemente maiores quanto à área de deslocamento do centro de pressão em superfície firme de olhos abertos, olhos fechados e com interação vestíbulo-visual na direção horizontal; e, quanto à velocidade de oscilação em superfície firme de olhos abertos e olhos fechados. Houve correlação positiva significante entre o DHI e a velocidade de oscilação em superfície firme com estímulos sacádicos; e entre a escala visual analógica de vertigem e tontura e a velocidade de oscilação em superfície firme com estímulos sacádicos, optocinéticos para a esquerda, optocinéticos para cima, optocinéticos para baixo, com interação vestíbulo-visual horizontal e vertical. Conclusão: O comprometimento do controle postural e o prejuízo na qualidade de vida em diabéticos tipo 2 com vertigem, tontura e/ou desequilíbrio é caracterizado por alterações do limite de estabilidade, velocidade de oscilação e área de deslocamento do centro de pressão relacionadas com estímulos visuais e de interação vestíbulo-visual e a correlação positiva entre a velocidade de oscilação à posturografia com realidade virtual e o DHI e a escala visual analógica de vertigem e tontura.