Necessidade, mundos possíveis e propriedades essenciais: o essencialismo modal de Plantinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Cleiton Balieiro dos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66031
Resumo: O objetivo desta dissertação é apresentar o essencialismo modal desenvolvido por Alvin Plantinga. Para tanto, a dissertação foi dividida em quatro capítulos. No primeiro capítulo, oferece-se uma caracterização do essencialismo e, em seguida, apresenta-se as objeções de Kneale e Quine ao essencialismo, bem como a resposta de Plantinga a essas objeções. No segundo capítulo, introduz-se a noção modal de necessidade e o conceito metafísico de mundos possíveis, mais particularmente o modelo atualista de mundos possíveis proposto por Plantinga. A partir desse modelo, apresenta-se as condições sob as quais propriedades são essenciais aos objetos. No terceiro capítulo, apresentamos os tipos de propriedades que Plantinga considera essenciais aos objetos, sendo as hecceidades e as propriedades mundo-indexadas os dois principais tipos de propriedades essenciais. No quarto capítulo, expomos duas contribuições do essencialismo de Plantinga: uma solução atualista do problema dos objetos possíveis inexistentes e uma teoria sobre o funcionamento semântico dos nomes próprios. No final desta dissertação, fazemos duas sugestões, que podem ser entendidas como pretensas tentativas de oferecer alguma contribuição às discussões metafísicas sobre o essencialismo. Em primeiro lugar, sugerimos que as teses essencialistas de Plantinga podem ser usadas para fundamentar uma objeção ao essencialismo de origem. Em segundo lugar, sugerimos, no contexto do edifício ontológico plantiguiano, a existência de uma propriedade essencial individual híbrida.